Magnificat

Maria, mãe de Jesus, foi agraciada por Deus. Creu que pela ação do poder de Deus, mesmo virgem, iria gerar um filho e, que este, seria o tão esperado Messias. Ela aparece um papel importantíssimo na história da Redenção. Deus a viu como uma serva, temente, piedosa e humilde.
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O hino de louvor (Magnificat) registrado por Lucas em seu evangelho (Lc 1: 46-55), segue a forma comum dos salmos de ação de graças, que será agradecendo a Deus, e então, explicam o motivo da gratidão – o nascimento de Cristo. Sem dúvida, foi um acontecimento único, acompanhado de milagres, louvor e adoração.
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O cântico de Maria, se inicia com uma expressão de louvor em reconhecimento do caráter de Deus. Ela entendia e reconhecia que precisava de um Salvador, sabia que era pecadora como outras pessoas, tinha plena convicção de sua condição de serva.
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Em uma perspectiva futurista, ela vislumbra a continuação do poder de Deus na história, especificamente do seu povo, na Pessoa de Cristo. Em sua contemplação, louva a Deus pela sua justiça, soberania e fidelidade.
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É interessante como existe uma semelhança do seu cântico com o de Ana. Em resposta a saudação de Isabel, imagino eu, Maria encoraja a própria fé de Isabel, que por um milagre devido ser estéril, recebe a benção de ser mãe de João Batista.
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Este prelúdio de louvor e adoração, deve estar presente em nossas casas e particularmente em nossos corações. Pois, à medida que o natal se aproxima, e nossa mente é levada a contemplar o Salvador. A única expressão que deve jorrar dos nossos corações é a gratidão a Deus, por ter Cristo brilhado em nós e a possibilidade de brilharmos por ele.

Que tenhamos a mesma mente de Cristo, que a Alegria de conhecê-lo nos mova a encorajamos uns aos outros.

Esse é o maior presente que poderíamos receber.

Graça e misericórdia, que gera louvor e gratidão.

SDG.

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A Madonna do Magnificat de Botticelli é uma verdadeira obra-prima. O obra é datada do ano de 1483 (cerca) e faz parte do acervo da Galleria degli Uffizi em Florença. Provavelmente realizado no retorno de Sandro Botticelli de Roma, onde ele esteve presente na execução de alguns afrescos na Capela Sistina.