Enquanto homens, sempre seremos falhos.

Desconheço um sujeito que não erra. O tamanho de um homem, contudo, é melhor aferido por sua capacidade de perceber seus erros, limitações, pecados, sua dependência de Deus, sua decisão de ouvir e pedir perdão, seu propósito de se sobrepor à tentação orgulhosa de parecer infalível.

Em 2 Samuel 12, o profeta Natà confronta Davi após seu pecado de adultério e morte. Depois de tudo ouvir, o pequeno rei diz: “Pequei contra o Senhor” (2Sm 12.13), e escreve um dos mais lindos poemas de perdão que a humanidade já viu: o Salmo 51, de onde destaco o verso 4, que diz: – “Contra ti, só contra ti, pequei e fiz o que tu reprovas, de modo que justa é a tua sentença e tens razão em condenar-me”

Talvez por isso o miúdo rei dos judeus, filho mais novo de Jessé, o improvável aos olhos humanos seja um gigante tão óbvio diante de Deus e um homem conhecido como “segundo o coração de d’Ele”.

A nobreza de um homem está em quantas vezes ele decide se limpar, em quanto ele se curva diante dos menores e dos maiores, inclusive diante de Deus.

Um varão assim está pronto para guiar os que vêm em sua retaguarda, pois ele se tornou exemplo.

O erro une a todos nós. A percepção dele e a decisão da mudança faz de nós grandes homens, grandes profissionais, grandes cidadãos, grandes maridos, grandes pais.

Por: Rômulo Medeiros

 

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