Bem disse João Calvino:

“O coração humano é uma fábrica de ídolos.”

Fabricamos dezenas, talvez centenas deles ao longo de nossas vidas. Mas o que é um ídolo? De maneira bem simplista, podemos responder a essa pergunta da seguinte forma: é tudo aquilo que toma o lugar de Deus em nossas vidas. O grande perigo de cultivar ídolos é que inevitavelmente nós praticamos a idolatria, essa que é combatida na Palavra de Deus de Gênesis a Apocalipse.

Uma autoanálise, sincera e reflexiva, nos levará a responder a seguinte pergunta: será que estamos sendo idólatras? Um bom termômetro para essa questão é observarmos o que tem ocupado a nossa mente, onde temos gastado nosso tempo, nossos recursos, nossos esforços. A resposta a essas indagações serão sinais de uma possível idolatria.

Haja vista que nosso coração pecaminoso ama fabricar ídolos, nós os encontramos das mais variadas formas, pode ser uma pessoa (um filho, um cônjuge, um artista, etc.), uma causa política ou até mesmo social, o nosso corpo, um esporte (normalmente um time de futebol), talvez jogos eletrônicos, bem, as possibilidades são inúmeras.

Observe, por exemplo, as redes sociais, basta uma postagem sobre algum assunto qualquer, e se esse for o ídolo de alguém não demorará para que os seus defensores apareçam para defenderem o seu tão estimado ídolo. Não é só isso, uma navegada rápida em suas redes sociais comprovará que “o dedo tecla do que está cheio o coração”.

Não podemos esquecer que a idolatria é um pecado grave diante de Deus, que fere diretamente sua honra e sua ordenança para que não tenhamos outros deuses diante de nós. Que a nossa oração seja para que o Espírito Santo nos mostre quais são os ídolos que estão em nossos corações e que haja arrependimento e abandono urgentemente.

Prossigamos.
SDG

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