Mas ainda que nós ou um anjo do céu pregue um evangelho diferente daquele que lhes pregamos, que seja amaldiçoado!
Como já dissemos, agora repito: Se alguém lhes anuncia um evangelho diferente daquele que já receberam, que seja amaldiçoado!
Gálatas 1:8,9

Desde que o mundo é mundo, muitas vozes têm tentado nos dizer quem Deus é e como devemos agir diante dele. Até quando só havia Adão e Eva de humanos, mesmo ali uma serpente ousou lhes dizer coisas sobre o caráter e os mandamentos de Deus, coisas tais que o apontavam como mentiroso: “Foi isso que Deus disse?” (Gênesis 3.1).

Adão e Eva erraram – além de outros pontos – em não serem firmes acerca do que Deus os tinha dito. Tomaram por duvidosa a Palavra de Deus e abraçaram outra mensagem, que, ao final de tudo, os destruiu. Eva caiu na tentação ao ver que a mensagem da serpente lhe parecia agradável; afinal, o fruto era vistoso e lhe dava água na boca (Gênesis 3.6). Porém, sabemos no que deu.

Por semelhante modo, diversas são as fontes de conhecimento sobre Deus – muitas delas, falsas. O Senhor se releva por meio da natureza em poder e divindade (Romanos 1.20), por meio da Bíblia e por meio de pessoas que corretamente nos falam dela. Se vamos, porém, ouvir terceiros sobre Deus, não podemos tomar tudo que ouvimos como verdade, mas devemos ser como os bereanos (Atos 17.11): examinando as Escrituras para ver se o que ouvimos é de fato verdade. Precisamos conhecer a Palavra na fonte!

Não é difícil encontrarmos falsos evangelhos. Muitos proclamam uma entrada no céu pela força, através da fidelidade em dízimos e ofertas, do cumprimento de mandamentos, das boas obras… Saiba, meu amado leitor, que não é este o Evangelho do nosso Cristo. Nas palavras de Paulo:

Portanto, ninguém será declarado justo diante dele baseando-se na obediência à lei, pois é mediante a lei que nos tornamos plenamente conscientes do pecado.
Romanos 3:20

Por outro lado, também muito ouvimos diversos tons de falsa liberdade cristã, levando muitos ao pecado por meio da pregação da caducidade dos mandamentos de Deus, ou seja, da anulação de ordenamentos, dizendo que não são aplicáveis aos dias de hoje ou que não são relevantes, para que possam pecar livremente sem terem peso em suas próprias consciências. Ora, no último dia, o próprio Deus os julgará. Veja o que diz o nosso amigo Pedro:

Vivam como pessoas livres, mas não usem a liberdade como desculpa para fazer o mal; vivam como servos de Deus.
1 Pedro 2:16

Mas, afinal de contas, o que pregamos, então?

Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus.
1 Coríntios 1:22-24

Esse é o nosso Evangelho: Cristo crucificado, de modo que nem os mandamentos são descartados, nem por meio deles somos salvos. Cristo morreu – e ressurgiu – por nós não para que cumpramos toda a lei com o fim de obtermos a salvação. Fosse isso, não seria necessária a Sua morte, pois foi ele foi quem cumpriu tudo por nós. Agora, não vivemos para a lei, mas é a lei escrita no nosso coração. Pelo poder do Espírito, somos fieis a Deus em tudo, considerando-o em todos os nossos caminhos, não usando nossa liberdade para a libertinagem, mas para a santidade por amor de Jesus.

Essa, meu irmão, é a mensagem do Evangelho. Não consuma outro.

Produza frutos.

Em Cristo,
Lucas

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