Em Marcos 5.35 lemos que “Enquanto ele ainda falava, chegaram pessoas da casa do chefe da sinagoga, a quem disseram: A tua filha já morreu; por que ainda incomodas o Mestre?”. O contexto dessa passagem é o da enfermidade da filha de Jairo. Ele vai ao Senhor e implora pela cura dela: “Minha filhinha está morrendo! Vem, por favor, e impõe as mãos sobre ela, para que seja curada e viva” (Mc 5.23). Jesus segue com ele.

Contudo, no meio do caminho, uma mulher acometida por uma hemorragia por 12 anos tocou Jesus. Jesus parou e conversou com essa mulher. Nesse intervalo chega a notícia: Sua filhinha havia morrido. Neste cenário, por qual razão ele deveria continuar incomodando o mestre? Tomando seu tempo, sua energia? Não seria sua esperança vã? Não seria melhor desistir? O que Jesus pensa sobre isso?

“Sua filha morreu”, disseram eles. “Não precisa mais incomodar o mestre” (Mc 5:35). Jesus responde: “Não fazendo caso do que eles disseram, Jesus disse ao dirigente da sinagoga: “Não tenha medo; tão-somente creia” (Mc 5:36). A resposta de Jesus é maravilhosa. “Não tenha medo; tão somente creia”. Ele não faz caso das mensagens de desânimo. “Continue crendo, não perca a esperança. Eu não me importo que me incomodes. Continue pedindo! ” E no fim, o Senhor cura sua filha.

Quanta lição podemos aprender dessa resposta! Se temos incomodado o mestre a muito tempo, com um pedido, problema ou necessidade, não percamos a esperança. Se oramos pela conversão de alguém, continuemos a orar. Se pedimos algo que parece impossível, continuemos a pedir. Se estamos pedindo a libertação de um pecado, continuemos a suplicar. Não desistamos. O mestre não se importa de ser incomodado. Continuemos a pedir e incomoda-lo. Ele ama ser incomodado por nossas súplicas. Sua resposta ao nosso clamor é “Não tenha medo, creia”.

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