Essa expressão é bem comum quando alguém diz um termo ofensivo, de baixo calão: “olha a boca!”. Acho que é comum do cristão não falar palavrão. De norma já passou pra costume. Mas e o resto? Espalhamos muitas palavras por aí. Mesmo que talvez você não diga os tais palavrões, você pode dizer coisas tão ruins quanto eles aos olhos de Deus.

Bem, palavras podem sersuperficiais, mas num todo, acredito que podem revelar sua essência.

 

Mas as coisas que saem da boca vêm do coração, e são essas que tornam o homem ‘impuro’. Pois do coração saem os maus pensamentos, os homicídios, os adultérios, as imoralidades sexuais, os roubos, os falsos testemunhos e as calúnias.
(Mateus, 15.18-19)

 

Podemos falar coisas terríveis, como conversas torpes ou maldizer a nosso próximo. Porém, mais do que isso, temos que estar atentos ao que temos cultivado em nossos corações! Nada do que falamos, falamos sem antes permitir que se passe em nossos corações. O coração, sabe-se, é um termo referente à mente humana. Ele deve ser dedicado inteiramente a Deus num plano ideal (Cl 3:23).

Muitas vezes talvez tentamos evitar brigas, discordância ou um impacto qualquer por palavras, mas mais que isso, devemos observar o que realmente tem nos tomado! Não pode haver malícia em nosso coração. Nossas reações são diretamente ligadas a ele e hora ou outra somos revelados por isso. Você deve evitar conversas e assuntos desonrosos (Ef 5:4)[e isso inclui mesmo contatos com filmes ou leitura inadequada, corruptoras] mas principalmente renovar sua maneira de pensar (constantemente, meu caro, costantemente!) para os moldes de Cristo (I Jo 3:3).

Com zelo, use sua boca para o bom propósito de Deus! Vigie! Seu palavriado, cristão, deve ofertar luz ao mundo!

“Devemos escolher nossas palavras tão bem quanto escolhemos nossos amigos.”

– C.S. Lewis

O coração do sábio ensina a sua boca, e os seus lábios promovem a instrução.
(Provérbios, 16.23)