“Você será como um jardim bem regado, como uma fonte cujas águas nunca faltam” (Is 58.11).

“Já entrei no meu jardim” (Ct 5.1).

“Dessa maneira, poderão viver de modo digno do Senhor, para o seu inteiro agrado, frutificando em toda boa obra e crescendo no conhecimento de Deus” (Cl 1.10).

Os dois primeiros versículos citados falam de um Jardim. No primeiro, Deus promete que faria do seu povo jardim bem cuidado, caso eles se arrependessem. Nesse jardim, nunca se teria escassez de água para impedir o crescimento dos frutos. Já no segundo versículo, o noivo do livro de cantares diz que entrou em seu jardim. Nesse jardim, ele comeria frutos, colheria especiarias e celebraria com seus amigos.

Por fim, o terceiro versículo fala da nossa responsabilidade de viver para agradar ao Senhor. Ele quer que vivamos para seu agrado. Ele quer que frutifiquemos. Ele quer apreciar os nossos frutos (frutos que ele mesmo produz em nós por seu Espírito – Gl 5.22).

A partir desses versículos podemos concluir que o Senhor quer que sua igreja seja um jardim para Ele Mesmo. Um jardim do qual Ele possa cuidar, amar, deliciar-se. Ele quer ter prazer nos nossos frutos, nas boas obras que fluem de um coração tocado pelo evangelho.

Vemos então que O Senhor Jesus não só recuperou o acesso ao jardim perdido (Éden) e o deu para a igreja. Ele fez mais que isso. Ele fez da igreja esse jardim. Deus andava no Jardim antigo na viração do dia. Na igreja, Ele não somente anda, mas habita. Uma glória muito maior.

Temos ainda um último fato precioso para notar nessa comparação: O Senhor Jesus só pode ter esse jardim que é a igreja por ter passado por outro jardim, bem menos prazeroso, o Getsêmani, onde ele experimentou sofrimento e agonia, se entregando ao Pai e se rendendo à cruz. Louvado seja Ele!

Que possamos meditar nesse tema: O Senhor quer ter um jardim em nós. Que ele nos ajude.

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