Graça e paz, irmãos leitores. Os inícios de ano são sempre lotados de expectativas. Ainda mais quando temos a mudança de governantes e autoridades civis, como a que vivenciamos atualmente. A esperança de dias melhores enche as conversas de todos.

Isso é saudável, sim. Porém, o cristão não pode perder o foco nas questões que estão adiante, na eternidade. No campo político, o fato de ainda sermos imperfeitos acarreta governos que também podem ser falhos. Do ser humano e de sua natureza pecaminosa não podemos alimentar esperanças extremas. A mente do crente deve olhar para o futuro, como registra o autor anônimo da epístola:

Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o Seu nome. Hebreus 13.14-15

Note que a igreja deve manter a oração pelas autoridades (Romanos 13.1-2), contribuindo com o respeito a elas e com ajuda em seu trabalho naquilo que não for contrário à Palavra de Deus. Mas o governo que vale a pena esperar é o do próprio Senhor na eternidade (a cidade permanente, nossa nova Jerusalém). Este sim será livre de corrupção e injustiças. E durará para sempre.

Enquanto não desfrutamos da eternidade com Deus, precisamos manter, aqui na terra mesmo, nossa confissão de que Jesus é o Senhor, louvando a Ele por tudo que já fez por cada um de nós (v.15).

Mesmo em dificuldades que possa encarar no governo secular, o cristão pode se valer delas para aperfeiçoar sua dependência com Deus, levando sempre tudo em oração (1 Pedro 5.6-7).

Faço votos de que possamos desenvolver nossa fé no governo de Cristo constantemente. Também que tenhamos o hábito de interceder pelas autoridades constituídas não só no meio secular, como também as da igreja.

Um feliz 2019 e uma semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!

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