Hello, gente linda!

Estava eu faceiramente lendo “Os quatro amores” do C.S Lewis e me deparei com a seguinte frase:

“Deus é amor, mas o amor não é Deus”

Dava pra escrever um livro só com base nessa frase né? ahahha E isso obviamente me fez pensar e deu origem ao texto de hoje.

A primeira parte da frase citada por Lewis é muito usada de forma distorcida. Sim, ela é bíblica (1 João 4:8 e 16), mas não é porque é bíblica que não pode ser usada de forma errada.

Algumas pessoas usam o fato de Deus ser o amor pra amenizar cobranças de posicionamento, por exemplo, e esquecem que a mesma bíblia fala que esse amor é tão intenso que também é correção. Falam do amor como se ele fosse tolerante a todas as coisas e isso é uma mentira.

Quando a Palavra fala que o amor tudo suporta, não quer dizer que vou assistir a pessoa que amo destruindo sua vida e não farei nada, pois estou fadada a tolerar aquilo. O “suportai-vos uns aos outros” não é sinônimo de tolerância. Significa dar suporte, estar perto, carregar o outro em meio à fraqueza e dor, mas definitivamente não significa omissão e passividade. Lógico que tem um limite! Não posso tomar as rédeas da vida dos outros. Eles são responsáveis por suas escolhas. Mas também não posso dar uma de Caim que ao ser perguntado onde estava seu irmão respondeu que não sabia e que não era responsável por ele. Precisamos amar e nos importar o suficiente!

Deus se importou e nos amou o suficiente para não nos deixar no estado de pecado e perdição no qual nascemos. Glórias a Deus por isso! #gratidãodefine

A mesma frase, por vezes, é usada de forma incompleta. Durante muito tempo, eu olhei pra ela achando que minha vida ficaria cor de rosa e tudo seria resolvido com ursinhos carinhosos e músicas fofinhas (se você não entendeu a referência procura no google hahah – preciso atualizar minhas referências). Mas o amor de Deus não cabe em uma caixinha. Ele é tão profundo e intenso que foi capaz de planejar, assistir e sustentar a morte do seu próprio Filho. Se Ele não poupou o unigênito, o que nos faz pensar que seria tranquilo e favorável segui-Lo? Já comentei aqui, os períodos em que mais compreendi o amor de Deus em minha vida, foram também os períodos mais cinzentos e de fraqueza.

A segunda parte da frase (o amor não é Deus) ficou martelando em minha mente e por isso ela encabeça o texto de hoje.

Quantas vezes colocamos nossos amores num lugar de adoração e divindade em nossas vidas?

A palavra é clara quando diz que nada pode ocupar o lugar que só o Senhor deve ter em nossas vidas. A maioria de nós não presta culto a santos e outras ditas divindades, mas permite que seus amores ocupem o primeiro lugar em suas vidas, e se está em primeiro lugar, se tornou um deus.

Mesmo o nosso amor a Deus, se passa a ter um significado ou ser usado como um troféu (como se a capacidade de amá-lo viesse de nós mesmos), ou pra respaldar atitudes anti-bíblicas, é um deus e precisa ser destronado.

Eu sei que esse é um tema gigante e, como disse, poderia render um livro só disso, mas dei essa pincelada aqui pra te fazer pensar.

Que papel o amor tem em sua vida?

O que você ama?

Que lugar, o que você ama, ocupa em sua vida?

Que lugar, quem você ama, ocupa em sua vida?

“Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.” Efésios 3:16-19

Creio que passaremos a eternidade descobrindo características Desse que é o próprio Amor, mas não permita que o amor a qualquer outra coisa te tire o privilégio de passar a eternidade ao lado dEle.

Deus te abençoe!

Até terça!

😉

 

 

 

 

Comente!