Não adulterarás. Êxodo 20.14

O sétimo mandamento exige o respeito à santidade do sexo, através do qual a vida é propagada e continuada no mundo. Ele requer a preservação da nossa própria castidade (Mateus 5.28), bem como zelar pala do próximo, no coração, nas palavras e na conduta (1 Tessalonicenses 4.2-8).

A tendência da sociedade deslocada dos padrões divinos é a ênfase na expressão do instinto sexual, como se fosse uma questão de preferência pessoal, e não uma questão moral sujeita à lei de Deus. Isso explica a diminuição geral da oposição aos pecados da fornicação, relacionamento homossexual, adultério, poligamia, divórcio e outros problemas gerados pela conduta lasciva.

A causa real e básica da quebra do sétimo mandamento é espiritual, a saber, a condição pecaminosa e corrompida do coração humano (Mateus 15.19). Isso é demonstrado também nas leis civis brasileiras que facilitam o processo de divórcio, ao contrário das únicas situações previstas na Bíblia que autorizam a separação: infidelidade desacompanhada de arrependimento/perdão e abandono do cônjuge (Malaquias 2.16).

O adultério propriamente dito integra a relação dos atentados contra a santidade requerida por Deus a cada um de nós, não importando idades, estados civis ou momentos de vida cristã. Ele é pecado contra o outro, contra si mesmo e contra Deus (Gênesis 39.7-10).

Também vemos problemas com a mídia, que incentiva nos mais diferentes grupos etários a prática de condutas libidinosas, o uso de roupas indecorosas (1 Timóteo 2.9 e 1 Pedro 3.1-4), o consumo de material pornográfico e o linguajar obsceno (Efésios 5.3-4).

Devemos permanecer comprometidos em ser contraculturais sempre que a cultura e a verdade bíblica estiverem em conflito uma com a outra. Isso é o que tornará os cristãos verdadeiramente relevantes na sociedade.

No próximo mês, a aplicação do oitavo mandamento na atualidade.

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