Oi oi!
Gente linda, estou aqui pra compartilhar trechos de um livro que tem abençoado muito a minha vida. É certo que até hoje não li um livro do Francis Chan que eu considerasse ruim, mas ainda assim não me considero suspeita para indicá-lo por aqui hehehe…

Após cerca de 20 anos como pastor, Francis humildemente compartilha erros comuns praticados em nossas igrejas, (na dele inclusive). É certo que muitos deles foram cometidos por pessoas que acreditavam estar cumprindo a vontade do Senhor, mas ao contrário disso caminhavam cada vez mais distantes do pedido do Senhor para nós.

“Suponhamos que você vá a um restaurante e peça um bife. Vinte minutos depois, o garçom coloca um prato de espaguete à sua frente e comenta que aquela é a melhor macarronada que você poderia provar. Você ficaria satisfeito? Não, você devolveria o prato porque não era o que queria. Não tinha nada a ver com o seu pedido.

Penso que é isso que temos feito com a igreja. Deus nos apresentou seu “pedido” por meio dos mandamentos descritos na Bíblia, dizendo-nos o que queria. Em nossa arrogância, porém, criamos algo que julgamos funcionar melhor. Em vez de estudar diligentemente as ordenanças do Senhor e entregar-lhe exatamente o que ele pediu, temos nos deixado influenciar por muitas outras coisas. Consideramos nossos gostos pessoais, os interesses de outras pessoas, o que outros estão fazendo. No espírito de Caim, ofertamos algo que imaginamos ser aceitável a Deus, em vez de entregar a ele o que de fato nos pediu.”

O problema não está no tamanho da igreja, pois é possível ser uma grande igreja que cumpre fielmente a palavra, assim como é possível ser um pequeno grupo vivendo o extremo oposto do que o Senhor pediu. O problema está em ignorar as escrituras.

“Em essência, buscamos garantias de que Deus tolerará nossas escolhas em detrimento daquilo que ele deseja. Talvez tenhamos receio de perguntar-lhe o que trará maior prazer a ele. É mais fácil assumir-se como ignorante que como desobediente”.

Eu tenho uma amiga que brincava, quando estava começando a conhecer a palavra, que toda vez que lhe explicavam uma parte difícil do cristianismo ela ficava brava, porque agora ela não era mais ignorante sobre o assunto e precisaria obedecer o que o Senhor havia estabelecido. (hahaha melhor pessoa!)

Brincadeiras a parte, é exatamente assim que muitas vezes nos portamos no que diz respeito ao viver Igreja que o Senhor nos ordenou.

Citando Alan Hirsch, ele diz:

“Se você tiver que recorrer ao marketing e aos apelos do entretenimento para atrair as pessoas, então precisará mantê-las por perto usando sempre esse mesmo recurso, pois é por isso que elas terão vindo (…) Ganhe-as por meio do entretenimento e terá de entretê-las o tempo todo. E, por uma imensa diversidade de motivos, essa parece uma tarefa mais árdua a cada ano. Acabamos nos tornando nossos próprios algozes”.

Não há problema em ter uma grande estrutura com cadeiras confortáveis, ar condicionado, estacionamento, telões, uma excelente equipe de mídia e comunicação, etc. O problema está em não sermos conhecidos pelo amor do Senhor com que tratamos uns aos outros e com o qual deveríamos impactar outros e sermos conhecidos por essas outras coisas.

“Com isso todos saberão que vocês são meus discípulos, se vocês se amarem uns aos outros” João 13:35 NVI

Noutro trecho do livro, falando sobre a unidade e amor que deveria ser encontrado em nosso meio, ele cita a experiência de um detento que havia se convertido. Ele era membro de uma gangue e, ainda dentro da prisão, precisaria abandonar tais pessoas em virtude do novo caminho que precisava seguir. Com a gangue ele aprendeu o que é um dar a vida pelo outro ou o que é se sentir protegido porque havia um grupo de pessoas dispostas a fazer o que fosse preciso por você. Não estou, e nem o Francis está, sugerindo que deveríamos viver como gangues em nossas comunidades de fé, mas existe algo errado quando existe mais unidade num grupo como estes do que em nosso meio.

Você pode afirmar que você tem intimidade, amor e unidade com pessoas que, quando muito, encontra rapidamente uma vez por semana? Nas palavras do pastor, você tem tanta intimidade com essas pessoas quanto com aquelas que divide uma sala de cinema por duas horas de filme.

A iniciativa de muitas igrejas de estabelecer grupos pequenos, células e outros, com o intuito de viver a “igreja nas casas” ajuda bastante neste item, mas ainda assim é possível fazer disso apenas mais um compromisso semanal sem que haja verdadeira comunhão.

Compartilho esses trechos para te fazer pensar e orar sobre como tem vivido o “Ser Igreja”. Gaste tempo estudando a bíblia e orando por sua igreja. Peça ao Senhor que gere em vocês o querer e o realizar, pois “há muita gente desejosa de mudar a igreja, mas, não raro, a motivação se baseia em preferências pessoais, e não em fundamento bíblico.”

Não chegue apontando o dedo pro seu pastor, mas cooperando em oração e genuína busca na Palavra por instruções do Senhor sobre como proceder.

Deus abençoe vocês!

Até terça

😉

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