Você tem duas opções em um relacionamento: o amor ou o ego.

Os dois são completamente opostos: amor é sobre pensar no outro, ego é sobre pensar em si.

ego

Esse post serve tanto para os solteiros quanto os comprometidos. Espero que estas palavras te inspirem a viver com sentido e de uma forma que agrade a Deus.

1. Não existe relacionamento duradouro sem amor.

O amor é a gasolina de um relacionamento. Quando não houver mais, o carro deixa de andar. Mas o que é amor? Muitas vezes confundimos esse conceito com algo que é emocional e sentido. Por isso é sempre bom lembrarmo-nos de 1 Coríntios 13, que explica tão bem o que é o amor:

“Quem ama é paciente e bondoso. Quem ama não é ciumento, nem orgulhoso, nem vaidoso. Quem ama não é grosseiro nem egoísta; não fica irritado, nem guarda mágoas.” (1 Cor. 13:4-5 NTLH)

Todas estas características são componentes do amor – paciência, bondade, respeito, perdão, humildade. Esse é o caminho que devemos buscar para nossas vidas e relacionamentos.

 

2. Quanto mais ego, menos amor.

formula amor

  • Uma pessoa que se enche rápido dos outros e não aceita erros não ama, pois o amor é paciente.
  • Uma pessoa que se sente “superior” à quem ela está namorando não ama, pois o amor não é orgulhoso.
  • Uma pessoa que tem ciúmes descontroladamente não ama, pois quem ama não é ciumento.  Até um ponto é normal ter ciúmes, mas quem não permite que o parceiro nem respire por causa de ciúmes faz isso por egoísmo e não por amor. No amor há confiança.
  • Uma pessoa que se irrita com a outra e não perdoa, não ama. Aquele que ama perdoa um milhão de vezes.
  • Uma pessoa que guarda mágoas, não acerta as diferenças, não conversa sobre o que lhe feriu, mas permite que essa amargura cresça não ama. Pois quem ama não guarda mágoas.

Depois de tudo isso, resta-nos a pergunta: se amar é assim tão difícil, quem de nós que ama então?

 

3. Quanto mais amor, menos ego.

Deus é amor, e é só através dele que podemos amar sem egoísmo. A linha é tênue entre amor para fazer o outro feliz, e prazer para me fazer feliz. Muitas vezes as duas coisas são a mesma. Mas nossas intenções definem tudo: onde há um amor genuíno, que flui do coração de Deus, o nosso ego diminui e não encontra espaço para habitar.

Somos chamados a sermos humildes, simples, entregando nossa vida em prol dos outros. O Cristianismo real é aquele que não busca os próprios interesses:

“Não façam nada por interesse pessoal ou por desejos tolos de receber elogios; mas sejam humildes e considerem os outros superiores a vocês mesmos. Que ninguém procure somente os próprios interesses, mas também os dos outros” (Filipenses 2:3-4 NTHL).

Amor é buscar o interesse do outro. Em uma discussão de relacionamento, é abrir mão de querer estar certo para buscar compreender o que o outro diz. É ser manso e não querer ter sempre a razão. É ser bondoso quando a pessoa erra (pois quem de nós que nunca erra?). É fazer o outro feliz, da forma que o outro entende felicidade.

Aonde há amor sincero, o ego não encontra lugar para ficar.

Meus queridos, busquemos matar a cada dia nosso ego – também chamado de carne – que sempre quer glória, elogios, prazer e “tudo de bom pra mim”. Busquemos diminuir nossos desejos egoístas diariamente. Se você gosta de jogar vídeo game mas sua mãe gosta de ver filme, busque ceder, abrir mão. Se você gosta de seriado e teu irmãozinho gosta de desenho animado, busque ceder, permiti-lo ser feliz. Se você gosta de som alto na igreja, e isso incomoda os mais velhos, ceda por amor.

Pense na sua própria realidade diária. Aqueles que aprendem a viver sem o ego, aprendem a amar.

Faça a sua escolha, a cada dia: o amor ou o ego.