Ela chega como um sussurro e não chama muito a atenção. Não faz alardes. Aos poucos e sutilmente conquista o lugar que buscava. Estamos falando da desesperança. Muito sútil, ataca o que ainda não temos ou vivemos.
Como fugimos disso? Como não nos perdermos nesse labirinto de possibilidades que parece sempre me levar para o “não vai dar certo”? Como? Ela é como algo que tenta nos desconstruir e desestabilizar aos poucos. Conforme vamos cedendo, abrimos espaços para outros amigos da desesperança, como o medo, a angústia e o descontentamento.
Se estamos desesperançosos, em função do cenário social, político ou até mesmo religioso, estamos olhando para olhando para o horizonte errado.
Como cristãos, mesmo entendo o momento que estamos vivendo, precisamos sempre considerar a esperança que irá se revelar a partir daquilo que Jesus já fez. Mesmo que humanamente não consigamos enxergar nenhuma potencial melhora, precisamos lembrar que nossa vida e esperança não estão resumidas ao aqui e ao agora. Hebreus 11:1, que nos mostra o fundamento da fé deixa isso claro.
O que deve nos manter caminhando, prosseguindo na direção de tudo que Deus já preparou pra nós é a fé Nele.
Não confiamos no horizonte e sim Naquele em que encontramos forças e descanso (Isaías 40:31). Por mais que, as vezes, as circunstâncias me levem a desesperar, precisamos olhar para a Cruze e continuar caminhando. Por mais que tudo nos diga não, nós cremos no sim.
Precisamos saber que Jesus está sempre ao nosso lado e Nele encontramos paz em meio a guerra e resgate das nossas prisões. Que a Maravilhosa Graça nos dê forças para continuar e que Infinito Amor nos cure dos nossos medos.
“Quero trazer à memória aquilo que me pode dar esperança.” Lamentações de Jeremias 3:21
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