Olá!!! 🙂
Domingo foi o dia das mães, e para refletirmos um pouco acerca disso, trouxe aqui um conto que escrevi em dezembro de 2013 (que me serve até hoje!).
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O dia amanheceu normal, na verdade, meio preguiçoso. Chuva leve, céu cinza, pouco barulho… Acho que as pessoas estavam acompanhando esse ritmo. Os pássaros cantavam baixinho. Ao que parecia, o dia seria longo.
Já cedo, os livros me fizeram companhia. Coisa boa! Após um café bem quente, iniciei meu dia com as Sagradas Escrituras. Depois passei para um poema, ou para um conto, ou crônica, enfim, eu gosto de começar meu dia com Literatura.
A manhã foi assim: leitura, leitura e mais leitura.
No início da tarde, levei meu pai ao médico. Lá meu dia começou a mudar. Muitas pessoas na sala de espera, televisão ligada (mas ignorada), muitas crianças…
Uma moça baixinha andava de um lado para o outro chamando as pessoas para serem atendidas. Eu já tinha desconfiado que o dia seria longo, confirmei isso na sala de espera. As esperas sempre se mostram longas!
Me peguei pensando nisso, numa era em que tudo é muito rápido, é quase uma ofensa a tal sala de espera. Mas, esperamos (eu e o meu pai).
Observei com cuidado cada uma daquelas pessoas. Meus olhos detalhavam cada parte daquele lugar. Os semblantes às vezes tristes, preocupados e até com medo preenchiam o ambiente.
Meu pai, com dor no joelho, foi chamado. Levantou-se com alguma dificuldade e caminhou até o local do atendimento.
Fiquei sozinha, em meio àquelas pessoas – paradoxos da vida moderna.
Meus olhos se encheram de lágrimas quando meu coração percebeu um velhinho, bem velhinho, com cabelos de algodão, sentado bem à minha frente. Comecei a imaginar meu pai daqui a alguns anos.
Silenciosamente, pedi a Deus que me ajudasse a honrar os meus pais. Porque sempre tive uma vontade grande, desde menina, de cuidar deles na velhice, não abandonando-os de maneira nenhuma. Ali mesmo pedi paciência, carinho, amor, bom ânimo… Tudo o que é preciso ter para aninhá-los quando forem idosos.
As pessoas carecem de sentimentos alheios! Elas querem ser abraçadas em momentos difíceis, querem ter um ombro para chorar seus medos. Falo isso porque já frequentei asilos durante um tempo, com um grupo da minha igreja local. Foi uma época muito preciosa da minha vida. Bem na minha adolescência aprendi um tanto com os velhinhos que conheci.
É isso!
Aquele velhinho, tão compacto, me ensinou que é preciso pensar no futuro também. Ele nem sabe que eu o estava observando, mas meus olhos o fotografaram, registrando principalmente seus cabelos, que marcavam sua melhor idade.
Desejei que ele tivesse alguém que cuidasse dele, alguém que o abraçasse. E desejei mais ainda retribuir aos meus pais tudo o que eles sempre fizeram por mim.
A vida é um ciclo. Tem um verso da Bíblia que gosto muito que ilustra bem isso: ‘(…) o que o homem semear isso também colherá’ (Gálatas 6:7b). Não faz mal plantar amor, faz
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Tenham uma ótima semana! 🙂
Com carinho,
Tathi
Twitter: @DiarioDaTathi
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