Hello, gente linda!

Antes de começarmos o texto de hoje, peço que ouçam o que o Pr. Paul Washer tem a dizer:

O exemplo foi tão simples ao mesmo tempo tão profundo! Quando ele se viu em uma situação em que o FAZER não era possível, precisou calcular e se atentar para o que realmente importava.  (Se você acompanha os posts aqui, sabe que eu também já tentei “conquistar” esse amor pelo fazer, né?!)

Ao que parece a aflição narrada por ele, que um pregador sente ao tentar demonstrar o amor de Deus para aqueles que o ouvem, não é restrita aos nossos dias. Paulo, escrevendo aos Efésios, estando preso, procura mostrar-lhes o seu amor.

“Por essa razão, ajoelho-me diante do Pai, do qual recebe o nome toda a família nos céus e na terra. Oro para que, com as suas gloriosas riquezas, ele os fortaleça no íntimo do seu ser com poder, por meio do seu Espírito, para que Cristo habite em seus corações mediante a fé; e oro para que vocês, arraigados e alicerçados em amor, possam, juntamente com todos os santos, compreender a largura, o comprimento, a altura e a profundidade, e conhecer o amor de Cristo que excede todo conhecimento, para que vocês sejam cheios de toda a plenitude de Deus.” Efésios 3:14-19

Paulo, sabia que era amado por Deus por quem ele era e não pelo que fazia. Se não fosse dessa forma, porque quando ele fazia exatamente o oposto do que Deus queria que ele fizesse, Deus se importaria em se revelar a ele? Ele também sabia que apesar de desejar estar com os irmãos e ver o evangelho sendo anunciado, e orar pra continuar tendo o privilégio de ser participante disso, se não conseguisse fazê-lo, continuaria mergulhado nesse amor que é imutável e o resgatou. Amor esse que fazia com que ele amasse pessoas que antes perseguia. Que se importasse com outros quando ele era maltratado.

Quem de nós quando está passando por algo realmente ruim consegue pensar nos outros e mais que isso, estimulá-los a não perder a fé? Não fazemos isso por qualquer pessoa. Somente por aquelas que amamos.

Pouco antes dos versículos que citei acima, ele fala que está preso, mas que eles não precisam se preocupar com isso. Oooooooooooi? Como assim não se preocupar? O cara era o exemplo de fé em Jesus para aquelas pessoas e por amor a esse Jesus ele estava sofrendo. Como esse Jesus pode amar alguém e fazê-lo sofrer?

Porque Deus permitiria que o local onde o Paul Washer estava ajudando pessoas fosse bombardeado?  Como pode ele passar por isso e ainda falar que naquele momento descobriu o quanto era amado?

Fazemos esse tipo de questionamento quando não entendemos a “largura, o comprimento, a altura e a profundidade” desse amor. Não cabe em nossa “caixinha”. Usamos a lógica do “se é por amor, precisa ser bom e agradável aos meus olhos”. Mas esse amor, ou melhor, esse que É o amor, faz o que for preciso pra nos salvar, alinhar e santificar.

Talvez soe estranho pra você ou até algo como um discurso religioso, mas os últimos dois anos foram os períodos em que mais senti o Senhor me alinhando. Me fazendo abrir mão do que me distancia Dele. Como em sua maioria eram questões ligadas ao meu caráter, foram duras de se ouvir e são difíceis de deixar. As circunstâncias denunciaram o que estava em desacordo com a Sua palavra, me surpreenderam de tal forma que eu achei que não suportaria. E de fato não suportei. Ele o fez. Suportou por mim e suportou a mim. O resultado disso é que nunca me senti tão amada como agora.

Eu oro por mim e por vocês para que dia a dia possamos ter a revelação desse amor. Ainda que você já se sinta amado e tenha essa convicção em seu coração, sabendo que Ele é o Amor, você deve saber que não chegou nem perto de compreender o todo ainda. Sendo assim, que Ele também se revele a você mais e mais.

Deus abençoe vocês!

#Atéterça

😉