Jim Elliot era um missionário que tinha tudo para ser um grande homem na vida, pois era talentoso e dedicado aos estudos. Embora fosse tido como um homem promissor, sua verdadeira paixão estava em levar a palavra de Deus às tribos indígenas. Ele constantemente orava: “Consuma minha vida, Senhor. Eu não quero uma vida longa, mas sim cheio de Ti, Senhor Jesus. Satura-me com o óleo do teu Espírito…”.
Após muita oração e a companhia de alguns amigos, ele resolve ir para os índios Quechua – localizada no Equador. Pouco tempo depois, Jim se lembra dos índios aucas (hoje conhecidos como Huaoranis) que tinham a fama de serem muito violentos e que não possuíam nenhum contato com o mundo exterior. Com o propósito de levar o evangelho aos índios huaoranis, o grupo começou a elaborar um plano que ficou conhecido como Operação Auca.
Pouco tempo depois o grupo resolve adentrar e estabelecer contato com aquela tribo. Ao chegarem na praia de seu acampamento, Nate e Jim avisaram aos outros que os aucas estavam vindo. Munidos de armas decidiram não utilizá-las. Pouco tempo depois chegaram os aucas e pouco esses cinco jovens puderam fazer. Seus corpos foram encontrados brutalmente perfurados por lanças e machados.
As esposas desses missionários, apesar da grande dor que sofreram, decidiram continuar com a missão, e algum tempo depois foram sucedidas na evangelização dos aucas. A tribo foi evangelizada e alguns anos mais tarde, o assassino de Jim Elliot, agora convertido ao Senhor Jesus e líder da igreja na aldeia batizou a filha de Jim e Elizabeth no rio onde seu pai tinha sido morto.
Jim Elliot procurou servir a Jesus com todas as suas forças e a maior parte de sua vida e de seu ministério é contado por sua esposa Elizabeth em dois livros publicados posteriormente. Sua célebre frase, encontrada em seu diário nos inspira a entregar sem reservas a nossas vidas nas mãos do Mestre:
“Aquele que dá o que não pode manter, para ganhar o que não pode perder, não é um tolo”.
Assim como Jim Elliot e seus amigos sabiam que viver para Cristo era o que mais lhes importava, também devemos ter a mesma e seguirmos as palavras de Paulo que dizem: “Prossigo para o alvo, pelo prêmio da soberana vocação de Deus em Cristo Jesus” (Fp 3.14).
Abaixo a carta que Jim deixou a seus pais quando lhes disse que estava partindo:
“Não me surpreende que vocês fossem entristecidos com a notícia da minha ida para a América do Sul. Isso não é nada mais do que aquilo que o Senhor Jesus nos advertiu quando ele disse aos discípulos que deveriam se tornar tão apaixonados com o reino e em segui-lo de tal forma que todas as outras alianças devem se tornar como se nunca tivessem sido feitas. E ele nunca excluiu o laço familiar. Na verdade, esses amores que consideramos como mais íntimo, ele nos disse que deveriam se tornar como ódio, em comparação com os nossos desejos de defender sua causa. Não se entristeçam, então, se os seus filhos parecem abandoná-los, mas, em vez disso, alegrem-se de ver a vontade de Deus realizada com alegria. Lembrem-se como o salmista descreveu os filhos? Ele disse que eles eram como uma herança do Senhor, e que todo homem deveria ficar feliz se tivesse a sua aljava cheia deles. E do que é cheia uma aljava senão de flechas? E para que servem as flechas se não forem para serem atiradas? Assim, com os braços fortes da oração, puxa-se a corda do arco para trás, lançando as flechas — todas elas, direto nos exércitos do Inimigo.”
Via jovens2ipr e Voltemos ao evangelho
– Você pode ouvir o podcast dos “irmãos.com” sobre Jim Elliot clicando aqui
– Terra Selvagem – Filme sobre a história de Jim Elliot
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