Passamos por um momento de eleição e estamos vivendo um momento de transição de governo. Nessas duas seções, que acontecem de quatro em quatro – ou a cada oito se falarmos em transição – ouvimos muito a expressão máquina do Estado. Afinal, de que se trata?

Máquina do Estado é o conjunto de ferramentas que todo Estado tem para implantar os projetos necessários. Entretanto, a finalidade dessa máquina, volta e meia, é comprar votos, priorizar pautas baseadas em interesses, reeleger pessoas e partidos…

 

A partir dessa concepção, não poderíamos falar que existe uma Máquina da Igreja? Um conjunto de fatores e instrumentos que fazem com que as denominações se mantenham fortemente. A questão é: como a máquina da sua igreja é utilizada? Você sabe?

Aqui, não estou falando necessariamente dos recursos financeiros, muito embora entrem – e muito – nesse conjunto, mas sim do projeto missional da igreja, dos apoios e das alianças feitas próximo e distante da área de atuação. O poder de influência da igreja em uma região é mais consistente que o do Estado. Logo, pensar no funcionamento da Máquina da Igreja é, em um cenário ideal, buscar meios para a pregação do Evangelho muito além das programações formais e informais das quais a igreja se constitui.

A atuação relevante da igreja passa, obrigatoriamente, pelo entendimento de como utilizar a Máquina da Igreja a favor da finalidade dela. Com uma grande diferença em relação ao Estado: a atuação sobrenatural de Deus, de Jesus e do Espírito Santo.

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