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Sadraque, Mesaque e abednego na fornalha.

Vida Devocional

“Daniel

[…] três vezes no dia se punha de joelhos e orava, e dava graças diante do seu Deus, como também antes costumava fazer’. (Daniel 6.10)

Daniel era um jovem reconhecidamente especial. Ele e seus amigos faziam parte do grupo seleto que servia perante o rei Nabucodonosor e o rei Dario. Notadamente belo, inteligente e sábio (deveria ser um partidão para as meninas, hein?), Daniel não abria mão dos valores e verdades do Deus do seu povo.

Vivendo em uma situação onde muitos de nós facilmente perderíamos a cabeça, assim como José, Daniel cresceu mais e mais na intimidade do Senhor, conhecendo os Seus caminhos e sabendo o que Deus esperava dele em meio a uma situação adversa (como fazer parte de uma cultura totalmente pagã e viver entre pessoas com poder para tirar a sua vida, caso assim quisessem).

O mais impressionante é perceber o relacionamento desse jovem profeta com o Senhor dos seus antepassados. Ele sabia que a verdade da presença do Deus Todo-Poderoso deveria ser experimentada em todas as áreas e níveis de sua vida. Desde a sua alimentação, até o não prostrar-se perante a imagem do rei Nabucodonosor, em todo tempo Daniel foi fiel Àquele que havia lhe concedido tudo o que ele era.

Provavelmente foi a noção de que vida devocional era algo prático, uma atitude vinda do coração (Daniel 1.8) que levou esse jovem singular a arriscar a sua vida por amor ao seu Deus e Pai. Em nenhum momento ele se deixou intimidar por nada que estivesse ao seu redor (leio o texto completo de Daniel 6). Não deixou que nada interferisse na sua caminhada espiritual. Ele sabia que Deus era a única e verdadeira autoridade da sua vida e a Ele rendia toda adoração e devoção.

daniel02Para Daniel, sua vida devocional era realmente uma questão de vida ou morte (praticá-la levaria à morte física, mas não praticá-la seria o mesmo que estar morto espiritualmente, pois viver o Seu Deus era a sua única e verdadeira motivação para viver). E os frutos dessa devoção foram quase inacreditáveis (não ser queimado vivo e não ser comido por leões famintos são alguns dos mais marcantes). No entanto, o que mais chama atenção é perceber a ousadia e confiança que esse jovem e os seus amigos depositavam no seu Deus, não importava a situação em que se encontrassem.

Vida devocional é isso. Um compromisso que começa no coração e que vai ser levado adiante em todas as nossas atitudes (seja na sua pausa durante o dia para falar com Deus, seja no não fazer algo que esteja tentado ou pressionado a fazer, etc.). É fazer simplesmente e absolutamente TUDO por amor e para glória de Deus, sendo envolvido por essa comunhão com o Pai nas pequenas e grandes experiências do cotidiano.

Amém.

Paula Pit

Capturado no blog do Celva