Pessoal, a paz! Não se deixe enganar: ser cristão traz a responsabilidade de estar sempre atento às próprias atitudes, avaliando se elas condizem ou não ao ensino de Jesus.

Não é boa a vossa jactância. Não sabeis que um pouco de fermento leveda a massa toda? Lançai fora o velho fermento, para que sejais nova massa, como sois, de fato, sem fermento. Pois também Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Por isso, celebremos a festa não com o velho fermento, nem com o fermento da maldade e da malícia, e sim com os asmos da sinceridade e da verdade. 1 Coríntios 5.6-8

Paulo aqui traz recordação ao que Cristo exortou os discípulos após a segunda multiplicação de pães (Mateus 16.6 e Marcos 8.15). Os fariseus possuíam orgulho exagerado da posição que detinham na sociedade daquele tempo (além de uma lista sem fim de rituais humanos). Eram praticamente as celebridades da Judeia. Fica mais fácil entender porque ficaram tão irados quando viram Jesus tomando a atenção e o respeito que o povo dava única e exclusivamente aos líderes religiosos.

Pois bem. A mensagem de Cristo é mergulhada na prática da humildade. Tanto que nas bem-aventuranças os humildes de espírito são primeiro citados como o tipo de pessoa que herdará o Reino (Mateus 5.3). Aqueles que optam por uma vida de serviço também são lembrados por Jesus, já que Ele mesmo veio ao mundo como exemplo disso (Mateus 20.28 e Filipenses 2.7).

A doutrina farisaica era o extremo oposto do que Cristo pregava. Humildade e servidão eram coisas horripilantes ao coração de um mestre da Lei. E era sobre esse tipo de conduta dos fariseus que Paulo e o próprio Senhor nos lembram que devemos evitar.

Jactância é sinônimo de orgulho/arrogância. No caso de uma pessoa religiosa, ela se acharia infalível e absurdamente santa (fazendo uma comparação grosseira, o religioso se vê como o Super Mario depois de pegar a estrelinha da invencibilidade).

Sabemos que as coisas não são bem assim. Dia após dia devemos lutar para que a carne não vença a batalha contra a vontade de Deus para nossas vidas. Precisamos da mesma coragem de Paulo declarando que não vivemos mais por conta própria (Gálatas 2.20) e também o mesmo “pé no chão” que ele tinha, afirmando que não somos diferentes de vasos de barro guardando um tesouro precioso (2 Coríntios 4.7).

Se é para faltar alguma coisa na vida de um cristão, que seja essa porção de fermento que não traz benefício nenhum. Por fora o pão pode até parecer saboroso, mas na primeira mordida o gosto revela-se insuportável.

Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!

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