Tempo de dizer “até logo”

Lembro-me claramente do friozinho na barriga que senti ao escrever pela primeira vez aqui. Foram exatos 3,48 anos de muita experiência, edificação e gratidão.

E, ainda assim consigo me ver com os mesmos sentimentos como lá atrás (com um misto grande de emoções). Na minha cabeça era tão improvável me engajar com algo que já fui plenamente abençoado quando estava do outro lado e na minha adolescência.

Pois, bem. Decidir nunca foi algo fácil, principalmente, quando existem chegadas ou despedidas. Hoje, vamos falar de despedidas.

Particularmente, escolher ficar o máximo que puder parece-me benéfico, pois geralmente mudanças e transformações demandam tempo.

Além disso, nem sempre conseguiremos continuar por períodos mais demorados em determinado ministério. Ainda assim, está tudo bem.

Está tudo bem porque lá no fundo sabemos quando é hora de dizer até logo. Sabemos quando é tempo.

O trecho em destaque nos leva a refletir que Deus é soberano e está por trás de todas as coisas. Sendo assim, Ele que põe ordem em todas as coisas e coordena tudo perfeitamente.

Acredito que o mesmo Deus que me trouxe aqui é o mesmo que continuará atuando soberanamente em nossas vidas, que nas chegadas ou partidas.

Diante disso, o tempo para cada propósito, pode nos fazer menção as estações da natureza humana que apesar de serem diversas ocorrem apenas em determinada ocasião, segundo controle de Deus.

Se formos ao pé da letra, poderíamos ter como aplicação o aproveitamento das oportunidades pessoais e espirituais faz parte do desafio de fazermos escolhas sábias. Para tanto, faz-se necessário a meditação e ponderação diante das escrituras.

Ao realizar tais ações dei-me conta que seria plausível dizer até logo, considerando meu contexto dinâmico de vida e até minhas próprias lutas.

Também não o queria realizar de qualquer forma. Portanto, quero manifestar aqui toda minha gratidão a família NMM, todos os leitores e a todos meus amigos de perto que sempre me inspiraram.

Confio que Deus continuará me instruindo e lhe ajudando no caminho que devemos seguir (Sl 25:12) e de que o “para onde irei” deverá ser respondido sempre em confiança, oração e baseado na Palavra. Ao contrário, não estaremos valorizando as estações e não cumpriremos aquilo que fomos chamados: glorificar a Deus custe o que custar, na presença ou ausência.

Já temos a melhor garantia: Deus estará sempre conosco em toda a jornada (Is 41:10) e podemos sempre contar com ele na nossa caminhada.

Obrigado, galera!

Deus abençoe.