Pessoal, a paz! O pecado é uma realidade na vida de qualquer cristão. Temos que aceitar isso. Não é pelo simples fato de confessarmos Jesus que fará uma auréola aparecer sobre nossa cabeça. Enquanto estivermos por aqui no mundo, a carne dará um jeito de expor os impulsos pecaminosos em nós.
Daí você se flagra em pecado. Percebe que está errado (o que já é um grande progresso. Tem gente que peca tanto que nem se dá conta…). E agora? O que fazer? Quem poderá nos defender do juízo?
A parábola do fariseu e do publicano ilustra com uma maestria que só poderia vir do próprio Cristo qual tipo de reação que os homens têm diante do pecado. Vamos dar uma lida nela:
Dois homens subiram ao templo com o propósito de orar: um, fariseu, e o outro, publicano. O fariseu, posto em pé, orava de si para si mesmo, desta forma: Ó Deus, graças te dou porque não sou como os demais homens, roubadores, injustos e adúlteros, nem ainda como este publicano; jejuo duas vezes por semana e dou o dízimo de tudo quanto ganho. O publicano, estando em pé, longe, não ousava nem ainda levantar os olhos ao céu, mas batia no peito, dizendo: Ó Deus, sê propício a mim, pecador! Digo-vos que este desceu justificado para sua casa, e não aquele; porque todo o que se exalta será humilhado; mas o que se humilha será exaltado. Lucas 18.10-14
Pois bem. Temos dois pecadores na jogada. Um que se achava certo em tudo (e contava vantagem aos quatro ventos sobre isso) e outro que se considerava tão indigno do favor de Deus e envergonhado pelos erros cometidos que não conseguia nem tirar o chão de sua vista. O fariseu fazia pouco caso de ser pecador, enquanto que o publicano – reconhecendo sua condição miserável – teve humildade no coração fazendo seu pedido ao Senhor.
Não preciso apontar quem agiu de maneira coerente, pois Jesus já fez isso na conclusão da parábola. E é esse tipo de conduta que devemos nos empenhar em copiar quando erramos (e não são poucas vezes que isso acontece).
As palavras de Paulo são revigorantes para o crente que tem ciência de sua natureza pecaminosa.
Sobreveio a lei para que avultasse a ofensa; mas onde abundou o pecado, superabundou a graça, a fim de que, como o pecado reinou pela morte, assim também reinasse a graça pela justiça para a vida eterna, mediante Jesus Cristo, nosso Senhor. Romanos 5.20-21
O pecado pode até operar sobre nossas vidas, mas a graça de Deus é infinitamente maior que o alcance das falhas que cometemos. Aleluia!
Mas seria isso motivo para alguns pecarem deliberadamente? Haveria justificativa plausível? “-Poxa, Deus. Eu peco porque sou imperfeito e vivo na carne. Vai perdoando aí…”, falaria o pecador inveterado.
Aí damos de cara com o ensinamento do irmão de Jesus:
Pois certos indivíduos se introduziram com dissimulação, os quais, desde muito, foram antecipadamente pronunciados para esta condenação, homens ímpios, que transformam em libertinagem a graça de nosso Deus e negam o nosso único Soberano e Senhor, Jesus Cristo. Judas 4
Isso mesmo. A graça não é razão para pecarmos a granel. Pelo contrário. Ela deve servir como um freio moral na consciência do cristão. O discípulo de Jesus deve reconhecer que sem a graça de Deus ele já estaria condenado eternamente e que precisa entregar gratidão ao Senhor todos os dias de sua existência por tudo que Ele fez em sua vida.
A graça é o remédio que nos cura do veneno do pecado. De que maneira você tem administrado as doses de cada um deles?
Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!
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