Oi, gente! 🙂
Como estão? Espero que bem!

Estou de volta com uma palavra bem “doce” que Jesus deixou para alguns líderes religiosos enquanto ensinava às multidões. Ocorre que escribas e fariseus exigiam dos outros o que não praticavam e encobriam seus pecados para ostentar uma moral irrepreensível. Porém, “coavam o mosquito e engoliam o camelo” (Mt. 23.24), já que se preocupavam com detalhes e negligenciavam os preceitos mais importantes da Lei, como a justiça, a misericórdia e a fé.

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— Ai de vocês, mestres da Lei e fariseus, hipócritas! Pois vocês são como túmulos pintados de branco, que por fora parecem bonitos, mas por dentro estão cheios de ossos de mortos e de podridão. Por fora vocês parecem boas pessoas, mas por dentro estão cheios de mentiras e pecados. (Mateus 23.27-28)

Pare por um minuto para pensar nisso. Imagine que forte é ouvir de Jesus que você engana a todos, menos a Ele. Que suas “boas ações” não passam de encenação em busca de elogios humanos, enquanto você esconde toda sujeira de sua vida embaixo do tapete. Pois é, ser corrigido por Aquele que sabe exatamente tudo sobre quem somos de verdade pode doer, mas precisamos colocar sua Palavra à prova.

Será que estamos nos escondendo atrás de nossos ministérios ou de nossas belas orações, enquanto nosso interior padece? Será que nos “protegemos” com os instrumentos que tocamos ou com as ações sociais que praticamos e postamos nas redes sociais, enquanto, na verdade, morremos de fome da Palavra? Será que buscamos pelos melhores lugares e “posições” na igreja, enquanto nos esquivamos do quarto de oração?

Eu sei que esta palavra é dura. Também sei que preciso dela, pois sou imperfeita. E já fui pior, quando o escudo da religiosidade me impedia de enxergar minha hipocrisia. Mas um dia, Cristo chegou…

Chegou acendendo as luzes, limpando a sujeira, arrumando a bagunça e jogando fora tudo o que eu considerava valioso, mas era completamente inútil (este grifo poderia ter glitter, para ganhar mais destaque, rsrs). Desapeguei do que era passageiro para receber o que é eterno. E deixaria tudo de novo, sem nem pensar duas vezes!

Mas Ele precisa me aperfeiçoar constantemente. Seu trabalho em mim não terminou. Por isso, seu Espírito me lembra de que meu interior é mais importante do que a aparência que as pessoas veem (1Sm. 16.7), assim como minha vida em secreto vale mais para Ele do que minhas atividades na igreja ou em qualquer lugar onde eu possa ter algum tipo de reconhecimento.

Precisamos olhar para dentro de nós com sinceridade e humildade – o que pode ser desconcertante. Sim! Pois provavelmente vamos enxergar que, no fundo, não somos tão bondosos quanto pensamos. Vamos admitir que queremos retirar o cisco dos olhos dos outros, sem notar que há uma trave de madeira em nossos olhos (Mt. 7.3). Em outras palavras, veremos que não somos superiores a ninguém, independente do que a gente – ou o outro – faça.

Nosso orgulho não pode persistir diante de uma oração genuína, que anseia por mudanças. Orgulho e amor não cabem no mesmo lugar. E se a correção nos servir, podemos nos lembrar de que o Pai disciplina o filho a quem ama.

Que Ele afaste a hipocrisia de nosso coração e nos ajude a viver o que pregamos. Se nossas palavras já fazem a diferença, imagine se as colocarmos em prática…

Que Deus te abençoe! 🙂

Até logo,

Mari

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