Rocha Inabalável

Você não está abalado (Phil Stacey)

Estou afundando no rio que está furioso
Eu estou me afogando
Será que eu vou subir novamente para respirar?
Eu quero saber por que
Eu apenas quero entender
Será que eu vou saber por quê?
Como isso pode ser da Tua mão?

Quando cada coisinha que eu sonhei aconteceria
Isto se esvai como a água através das minhas mãos
E quando parece que as paredes de minhas crenças estão caindo como se fossem feitas de areia
Eu não vou me afastar de Ti agora
Porque eu sei, oh, você não está abalado

Estou tremendo na escuridão do meu próprio medo
Todas as perguntas sem respostas
Então agarre-me enquanto eu estou aqui
E eu nunca posso saber porquê
Oh eu não posso entender
Mas eu levantarei os meus olhos,
e confiar que esse é o seu plano

Quando cada coisinha que eu sonhei aconteceria
Isto se esvai como a água através das minhas mãos
E quando parece que as paredes de minhas crenças estão caindo como se fossem feitas de areia
Eu não vou me afastar de Ti agora
Porque eu sei, oh, você não está abalado

Quando estou no vale
da sombra da morte

Você não está abalado
Você não está abalado

Você está bem aqui ao meu lado e
Você nunca partiu

Você não está abalado
Você não está abalado

Quando cada coisinha que eu sonhei aconteceria
Isto se esvai como a água através das minhas mãos
E quando parece que as paredes de minhas crenças estão caindo como se fossem feitas de areia
Eu não vou me afastar de Ti agora
Porque eu sei, oh, você não está abalado

Neste post quero falar de dois assuntos que estão totalmente relacionados: FUNDAMENTO e PERSEVERANÇA!

Para falar de fundamento começo com o versículo de Salmos 37:5:

“Entrega o teu caminho ao SENHOR; confia nele, e ele o fará.” (Salmos 37:5)

Entregar o nosso caminho ao Senhor é colocar em Suas mãos nossa vida profissional, ministerial, sentimental, para que Ele nos dê a direção para onde devemos ir. Mas como fazer isso? Jesus deixou a dica quando passou por esse mundo. Podemos vê-la em Lucas 6. Dá uma olhada:

“Qualquer que vem a mim e ouve as minhas palavras, e as observa, eu vos mostrarei a quem é semelhante:
É semelhante ao homem que edificou uma casa, e cavou, e abriu bem fundo, e pôs os alicerces sobre a rocha; e, vindo a enchente, bateu com ímpeto a corrente naquela casa, e não a pôde abalar, porque estava fundada sobre a rocha. Mas o que ouve e não pratica é semelhante ao homem que edificou uma casa sobre terra, sem alicerces, na qual bateu com ímpeto a corrente, e logo caiu; e foi grande a ruína daquela casa.”

Jesus compara o homem que edificou a sua casa sobre a rocha (fundamento firme) com aquele que ouve sua palavra e as observa e diz que aquele que ouve e não prática, está edifcando sua casa (vida) sem ter bons alicerces (fundamentos). Repare que no começo do versículo Jesus fala, de forma resumida, como foi o processo de criação desse fundamento. Ele diz que o homem “cavou, e abriu bem fundo”, você sabe o que isso significa? INTIMIDADE com DEUS, quanto mais você tiver, mais fundos serão seus fundamentos. Ainda falando sobre alicerce, veja que temos uma boa dica na parábola do semeador:

“Ouvi: Eis que saiu o semeador a semear. E aconteceu que semeando ele, uma parte da semente caiu junto do caminho, e vieram as aves do céu, e a comeram; E outra caiu sobre pedregais, onde não havia muita terra, e nasceu logo, porque não tinha terra profunda; Mas, saindo o sol, queimou-se; e, porque não tinha raiz, secou-se. E outra caiu entre espinhos e, crescendo os espinhos, a sufocaram e não deu fruto. E outra caiu em boa terra e deu fruto, que vingou e cresceu; e um produziu trinta, outro sessenta, e outro cem.
E disse-lhes: Quem tem ouvidos para ouvir, ouça. E, quando se achou só, os que estavam junto dele com os doze interrogaram-no acerca da parábola. E ele disse-lhes: A vós vos é dado saber os mistérios do reino de Deus, mas aos que estão de fora todas estas coisas se dizem por parábolas, Para que, vendo, vejam, e não percebam; e, ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam, e lhes sejam perdoados os pecados. E disse-lhes: Não percebeis esta parábola? Como, pois, entendereis todas as parábolas? O que semeia, semeia a palavra; E, os que estão junto do caminho são aqueles em quem a palavra é semeada; mas, tendo-a eles ouvido, vem logo Satanás e tira a palavra que foi semeada nos seus corações. E da mesma forma os que recebem a semente sobre pedregais; os quais, ouvindo a palavra, logo com prazer a recebem; Mas não têm raiz em si mesmos, antes são temporãos; depois, sobrevindo tribulação ou perseguição, por causa da palavra, logo se escandalizam. E outros são os que recebem a semente entre espinhos, os quais ouvem a palavra; Mas os cuidados deste mundo, e os enganos das riquezas e as ambições de outras coisas, entrando, sufocam a palavra, e fica infrutífera. E os que recebem a semente em boa terra são os que ouvem a palavra e a recebem, e dão fruto, um a trinta, outro a sessenta, outro a cem, por um.” (Marcos 4:3-20)

Pegando o gancho do que destaquei em vermelho, entro no assunto da perseverança…

Nossa caminhada é um processo de constante aprendizagem e por conta disso existem áreas da nossa vida que ainda não estão muito bem firmadas na palavra, ou que apesar de conhecer ainda não conseguimos nos libertar do costume mundano. Esta é justamente a situação da semente que cresce em meio aos espinhos e é sufocada por eles. Nestas situações, nossa missão é permanecer para não deixar que os espinhos sufoquem a palavra que temos aprendido. Sei que esta não é uma tarefa das mais fáceis, mas não podemos nos esquecer que temos Deus ao nosso lado!

Além disso, pode acontecer também de termos alicerces, estarmos no centro da vontade do Pai, mas os fatores externos parecem totalmente desfavoráveis e tudo parece que vai dar errado. Essa é a hora de ficar firme na rocha e fazer com que esses alicerces fiquem ainda mais profundos.

Se as paredes parecem estar caindo com a força dos ventos, se a enchente parece muito forte a ponto de derrubar a sua casa, permaneca firme naquele que não se abala por nada e que tem o controle sobre o vento e sobre a chuva!

Abração,
Fe Luiz