Graça e paz, pessoal! Para a glória de Deus, esta semana comemoramos 500 anos de Reforma Protestante. E pensar quantos cristãos deram a vida (literalmente, em alguns casos) para que o Evangelho fosse pregado de maneira digna às multidões.

O contexto histórico você conhece bem. A venda de indulgências pela igreja, o estilo de vida totalmente repreensível dos sacerdotes e a Palavra de Deus sendo distribuída a conta-gotas foram o estopim desse movimento. Mas que consequências dele nos atingem agora em pleno século XXI?

Gosto de associar a Reforma com os dizeres de Paulo à igreja de Roma:

Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis o vosso corpo por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional. E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12.1-2

Os reformadores alertaram que as reuniões da igreja de seu tempo eram atividades sem propósito. A liturgia centrava nas necessidades do homem, enquanto que Deus ficava de lado. A venda da salvação através de itens religiosos também provava que a igreja havia esquecido da obra redentora na cruz do Calvário e seus efeitos incessantes. Isto sem mencionar, é claro, o fato dos homens que ostentavam títulos religiosos eram os que estavam mais decididos a pecar conscientemente.

Deu para perceber que nesses pontos pouca coisa mudou de fato desde 1517. A igreja visível tem padecido dos mesmos problemas da época em que Lutero pregou as 95 teses na madeira da porta de Wittenberg. E é por conta disso que devemos vigiar se nós mesmos não estamos cometendo os erros listados pelos teólogos reformadores. E isso não é excesso de zelo; é bom senso cristão (1 Coríntios 10.12).

Nossa mente deve ser renovada à luz da Palavra de Deus, já que o mundo nos bombardeia com seu lixo incessantemente. Daí, se você começar a pensar que é normal qualquer coisa que o diabo oferece, pode rever a sério sua condição de cristão (que não estará nada bem das pernas a essa altura do campeonato).

Quanto ao objetivo de nossas reuniões, não preciso lembrar que adorar o Senhor deve ser a razão central de sairmos de casa para passar algumas horas na congregação em que somos membros (lembrando que esse é o nosso culto público. A adoração pessoal a Deus continua onde quer que estejamos e durante toda a semana).

Deus é espírito; e importa que os Seus adoradores O adorem em espírito e em verdade. João 4.24

Ao lembrar da Reforma Protestante, o que nos vale hoje é dispor o coração a ser reformado também.

Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!

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