Seja no amor ou na dor, na bonança ou na tempestade, na alegria ou na decepção, cada experiência que vivenciamos pode nos ensinar grandes lições. O mais importante não é o que nos aconteceu, mas quem nos tornamos a partir disso. E mais: de que forma tudo pode glorificar a Deus.

Graciosamente, Ele tem me ensinado um pouco mais sobre sua soberania e bondade nos últimos meses. Neste processo, li um artigo* que me fez refletir sobre como Deus usa até mesmo nossas frustrações para nos aperfeiçoar e cumprir seus propósitos. E hoje, vim compartilhar boa parte deste texto aqui (com alguns grifos meus, hehe). Oro para que você também seja edificado! 🙂

“(…) a soberania de Deus estabelece certos limites para nossas vidas.

Aqui está algo que eu tenho observado ao pastorear pessoas. Quando nos deparamos com esses limites — quando nossas ambições falham completamente e estamos cercados pelos destroços dos nossos sonhos — a soberania de Deus é frequentemente a primeira coisa a buscar em nosso testemunho interno. Não é que mudamos a nossa teologia. É que nossa teologia não está conectada aos nossos desejos não cumpridos. Perdemos de vista a onisciência e a onipotência de Deus. Não conseguimos conectar nossas circunstâncias com a bondade de Deus.

Aqui é onde entra em ação o poder daquele grande versículo decorado: Romanos 8.28. Não deixe essas palavras sobre um ímã de geladeira; faça com que elas penetrem em sua alma: ‘Sabemos que todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito’.

Pode ser uma das coisas mais difíceis que nós já aprendemos, mas as ambições negadas podem ser parte do plano soberano de Deus para guiar nossas vidas para os seus fins designados. Deus usa nossos sonhos perdidos para cumprir a sua ambição para nós. Qual é essa ambição? Ele a descreve no versículo seguinte: ‘Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho’ (versículo 29).

Os sonhos perdidos não são simplesmente a vara de Deus para nos conduzir à submissão. São experiências nas quais podemos descobrir o amor de Deus, sua graça irresistível e o verdadeiro poder do evangelho. Através da nossa frustração, Deus nos molda à imagem de Jesus Cristo. Ele refina as nossas ambições, nos livra do egoísmo e nos ensina a acalentar sonhos para sua glória. Ele nega algo em nós para que possamos nos deleitar nele em tudo.

Fazer a conexão entre as nossas circunstâncias e a bondade de Deus pode ser a diferença entre o deleite e a desilusão. Isso transformará a maneira como você pensa sobre a promoção que não conseguiu, a entrevista de emprego malsucedida, ou a comissão de vendas do ano que de alguma forma evaporou. A negação das ambições não é, em última análise, um castigo ou punição. É a obra graciosa de um Deus amoroso que estabelece o caminho para o nosso andar. Ele fixa cercas ao longo do caminho para nos manter caminhando em sua direção. Quando Deus está cercando nossa ambição, certamente pode parecer restringir nossa liberdade. Mas as cercas não restringem simplesmente; elas protegem. Uma boa cerca nos mantém no caminho certo e nos impede de buscar algo bom na beira de um penhasco.

Lembre-se, a agenda de Deus para a nossa ambição não começa com o que nós fazemos, mas com quem nos tornamos. Aquele sonho perdido pode ser a porta para um caráter mais forte, uma confiança mais profunda em Deus e novas experiências da sua provisão. Pode até ser o primeiro passo no caminho para uma forma de serviço que glorifica a Deus, com a qual você ainda não sonhou. Deus não deixa de negar certas ambições para realizar um bem maior em nós e através de nós.”

* Resgatando a ambição no ambiente de trabalho (Parte 3) – Para ler o artigo na íntegra, é só clicar aqui. 🙂

Fonte: Voltemos ao Evangelho (VE)

 

Que Deus te abençoe muito! 🙂

Mari

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