O dito popular prega que política e religião não se discutem, porque cada um tem uma. Porém, o que vemos atualmente é justamente o contrário. A polarização de pensamentos também chegou às igrejas e com consequências mais desastrosas que benéficas para o bom testemunho para com os de fora.

Há quem ache que o simples fato de políticos possuírem um discurso considerado conservador faz deles automaticamente cristãos genuínos. A Palavra nos exorta que devemos conhecer a árvore pelos frutos que ela produz (Mateus 7.16-17). Daí não deveria nos causar surpresa quando uma figura pública autodenominada cristã tenha atitudes inversas ao que a Bíblia exige de um discípulo de Jesus.

Somos aconselhados a orar pelos nossos governantes, uma vez que eles foram instituídos por Deus para exercer autoridade sobre nós (Romanos 13). Essa submissão não é sinônimo de idolatria a figuras pública, como vemos alguns cristãos fazendo. Nosso dever é levar em oração as autoridades para que exerçam um bom governo para todos e conforme a vontade do Senhor.

Outro ponto importante é que não podemos tratar como párias aqueles que possuem opinião política diferente da nossa. A acepção de pessoas não é comportamento esperado em cristãos genuínos (Tiago 2.1). É possível que discordemos em alguns pontos sobre determinados assuntos. Mas precisamos estar dispostos ao diálogo e às críticas também. Isso é fundamental para o desenvolvimento do caráter do crente.

Também somos estimulados a manter o testemunho íntegro com todos ao nosso redor (1 Pedro 2.12). Isso não acontece quando o crente trava discussões exaltadas e desnecessárias por uma questão tão passageira quanto a política dos nossos dias, que muda conforme o sabor do vento.

Não faça da política ou dos políticos um meio de culto. O governo perfeito ocorrerá somente pelas mãos do Senhor Jesus. E é a Ele que devemos render total submissão em todos os aspectos da vida.

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