Irmãos, graça e paz! A confissão dos pecados é marca de uma igreja saudável, reconhecedora de sua condição miserável antes de conhecer a pessoa de Cristo. Também é demonstração de um ambiente propenso a ajudar aqueles que ainda não caminham na fé (afinal, ao reconhecer que é formada por um grupo de indivíduos que pecou – mas busca santificação – a igreja se torna aberta aos outros).
Numa de suas obras mais conhecidas, Brennan Manning disse: “A igreja não é um museu de santos, mas um hospital de pecadores” (essa frase é do livro O evangelho maltrapilho). Somos, então, um organismo que reconhece as próprias falhas e que trabalha para que elas não se repitam.
Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros, para serdes curados. Muito pode, por sua eficácia, a súplica do justo. Tiago 5.16
Pela confissão mútua devemos ter em mente que não é a mera verbalização da provável lista de pecados cometidos na congregação. Trata-se do compromisso em tomar como seu o pecado alheio e confessá-lo diante do Senhor (Gálatas 6.2).
Vemos no Antigo Testamento uma boa porção de momentos que homens de fé confessaram como seus os pecados do povo (citamos os exemplos de Moisés: Êxodo 32.31-32; o rei Josias: 2 Reis 22.19; Neemias: Neemias 1.6-7). No Novo Testamento, a morte de Jesus vem como evento mais dramático ainda, já que Seu sacrifício ocorreu para propiciação dos pecados não só de Israel, mas da humanidade (Romanos 5.7-8).
O pecado não confessado traz consequências negativas não só para a pessoa que o praticou (Salmo 32.3-4), como também para a igreja por um todo (Apocalipse 2-21-23). Se queremos nos mostrar irrepreensíveis diante de Deus, devemos zelar também pela saúde espiritual dos demais membros do corpo de Cristo (1 Coríntios 12.27).
E o recado não é só para os pastores e líderes espirituais. Todo e qualquer membro da congregação deve abraçar esse cuidado para que a edificação mútua seja uma realidade vista tanto por quem está nela quanto os de fora.
Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!
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