Todos estes ainda viveram pela fé, e morreram sem receber o que tinha sido prometido; viram-nas de longe e de longe as saudaram, reconhecendo que eram estrangeiros e peregrinos na terra. Os que assim falam mostram que estão buscando uma pátria. Se estivessem pensando naquela de onde saíram, teriam oportunidade de voltar. Em vez disso, esperavam eles uma pátria melhor, isto é, a pátria celestial. Por essa razão Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles, pois preparou-lhes uma cidade.
Hebreus 11:13-16
Hebreus 11 apresenta a chamada “galeria da fé”. O escritor bíblico traz um compilado de personagens do Antigo Testamento e demonstra a fé que tiveram em crer nas promessas de Deus que ainda não haviam visto.
Ora, a fé é a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.
Hebreus 11:1
A partir do verso 13, o autor finalmente explica por que essa fé era tão presente: eles não eram desse mundo, eram estrangeiros e peregrinos na terra. Dessa forma, buscam a sua pátria e se empenham para encontrá-la, desejam estar em casa.
Da mesma forma, somos nós. Não somos daqui, somos da pátria celeste. Quando recebemos a Cristo, tendo sido por ele chamados, fomos adotados e nos tornamos filhos de Deus Pai, em Jesus. Todo o nosso interior é alterado (Romanos 12.2), e nossos gostos e modos passam a ser diferentes. É como se a nossa cultura tivesse mudado.
Aqui no Brasil, somos chegados num arroz com feijão, né? (Estou sentindo o cheiro da comida que minha esposa prepara nesse exato momento.) Agora veja que os americanos, por exemplo, costumam tomar café da manhã com ovos e bacon. Nós somos mais calorosos; os europeus, mais distantes, em regra, etc. Nosso ser é bastante influenciado pela cultura, pelo povo, pela pátria à qual pertencemos.
Brevemente, gostaria de provocá-lo à reflexão: se em Cristo nascemos de novo e, portanto, passamos a ser natos da pátria celestial, será que somos mais influenciados por ela? Ou será que somos – como muitos brasileiros – admiradores de outros povos, julgando-nos inferiores? Será que o seu desejo é para a pátria daqui? Será que você vê as práticas dos povos que não conhecem a Deus e deseja viver o que eles vivem? Você às vezes acha que está desperdiçando a sua vida, enquanto anda em santidade por amor do Senhor? Que não vale a pena abrir mão de tantos prazeres pecaminosos?
Ou você, assim como os heróis da fé em Hebreus 11, ansiosamente percorre o caminho de casa, esperando chegar à cidade preparada para a nação santa?
Irmãos, aqui está um encorajamento: Deus não se envergonha de ser chamado o Deus deles, pois preparou-lhes uma cidade.
O próprio Deus, tão santo e indescritivelmente majestoso NÃO se envergonha de nós, se o honrarmos crendo nas suas promessas, mesmo que não as vejamos. Nenhum de nós viu Jesus com os próprios olhos físicos, nenhum de nós foi ao céu e viu como tudo será, nenhum de nós sabe como tudo será. Mas já temos as passagens e estamos a caminho! Pela fé, o Senhor já nos mostra hoje o que ainda não podemos ver. A Jerusalém celestial nos aguarda, meus irmãos!
Que o Senhor fixe os nossos olhos na eternidade!
Grande abraço e produza frutos!
SIGA-NOS!