Graça e paz. A santificação é um processo contínuo na vida dos que professam a fé cristã. Tendo como parâmetro o Senhor Jesus, sempre estaremos em débito quanto ao nível de santidade, uma vez que somente Ele foi capaz de demonstrar caráter íntegro durante toda Sua vida terrena. Contudo, não podemos fugir da responsabilidade de agir de maneira santa a todo momento.
Não vos deixeis envolver por doutrinas várias e estranhas, porquanto o que vale é estar o coração confirmado com graça e não com alimentos, pois nunca tiveram proveito os que com isto se preocuparam. Possuímos um altar do qual não têm direito de comer os que ministram no tabernáculo. Pois aqueles animais cujo sangue é trazido para dentro do Santo dos Santos, pelo sumo sacerdote, como oblação pelo pecado, têm o corpo queimado fora do acampamento. Por isso, foi que também Jesus, para santificar o povo, pelo Seu próprio sangue, sofreu fora da porta. Saiamos, pois, a Ele, fora do arraial, levando o Seu vitupério. Na verdade, não temos aqui cidade permanente, mas buscamos a que há de vir. Por meio de Jesus, pois, ofereçamos a Deus, sempre, sacrifício de louvor, que é o fruto de lábios que confessam o Seu nome.Hebreus 13. 9-15
Ainda que conquiste algum dia a condição de santificado, um indivíduo não pode se valer muito tempo disso, uma vez que esta realidade pode ser reversível. Isto quer dizer que um cristão que, hoje, é considerado santo pode, dependendo das circunstâncias, negar tudo o que conquistou durante a vida com Deus através de suas atitudes pendentes ao pecado.
Paulo recomenda a nós que a santificação seja uma atitude constante, de modo que não nos conformemos com a realidade que o mundo nos oferta. Aliás, este é o grande mote dos filhos de Deus: não viver de acordo com o curso deste mundo.
 
E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. Romanos 12.2
 
Voltando ao texto inicial, a ideia trazida em Hebreus remonta aos mesmos aspectos, uma vez que nela se fala sobre sair do arraial para se oferecer o sacrifício a Deus. Em outras palavras, necessitamos parar de seguir os anseios da carne caso desejemos ofertar nossa adoração genuína ao Senhor.
 
Se eu sou cristão e tenho como objetivo agradar o coração de Deus, não posso mais pensar como uma pessoa que não O conhece ou insistir em práticas que eu possuía antes de ter um encontro com Ele.
 
Finalmente, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é respeitável, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se alguma virtude há e se algum louvor existe, seja isso o que ocupe o vosso pensamento. O que também aprendestes, e recebestes, e ouvistes, e vistes em mim, isso praticai; e o Deus da paz será convosco. Efésios 4.8-9  
 
Nossos pensamentos devem mudar para que nos ajustemos ao querer de Deus. Ter vida com Ele vai muito além de declarar-se cristão. É viver como alguém que não faz parte deste mundo, mas pertence a outro: o Reino de Deus.
Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!

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