A paz. Nosso falar pode tornar-se uma fonte de problemas quando não vigiamos. No momento que externamos pensamentos, seja por escrito ou por nossa fala, corremos o risco de machucar pessoas próximas. Ou mesmo de causar uma primeira impressão ruim a quem não nos conhece intimamente (que acaba sendo a única impressão que a pessoa terá sobre nós).
O proverbista dá o conselho para fugir de complicações desse tipo:
O que guarda a boca e a língua guarda a sua alma das angústias. Provérbios 21.23
O apóstolo Tiago também trata um trecho inteiro de sua carta sobre o perigo que repousa numa língua que não é vigiada pelo cristão. Ela chega a ser porta de maldição sobre as pessoas que devem ser abençoadas pelo interlocutor (Tiago 3.10).
As palavras pesam. E mais ainda quando se é um cristão, uma vez que sabemos que é dever nosso ser cada dia mais parecido com nosso Mestre. João ensina que não podemos ser considerados discípulos de Jesus caso nos recusemos a andar assim como Ele andou (1 João 2.4-6).
Se nossa boca só se enche de louvores e palavras de bênção quando estamos em momentos específicos de culto ao Senhor, não demonstramos nem de longe que somos cristãos dignos deste título.
O que falamos é resposta do que há em nosso coração (Lucas 6.45). Caso esteja ligado a Deus, não haverá espaço para contenda, murmuração e licenciosidades. É um princípio que Paulo traz quando menciona que não podemos ter dois senhores em nossa vida (2 Coríntios 6.14-18).
Se tudo é lícito em nosso comportamento, mas nem tudo convém ou edifica (1 Coríntios 10.23), as palavras que proferimos não podem fugir desse padrão bíblico.
Ser cristão também é demonstrado em cada expressão de pensamento. Não seja um crente de meias palavras, mas sim um de todas elas.
Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!
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