nehemiah-jerusalem-theng-kikE aí, povo! Beleza? Que argumentos costumam ser levantados na sua mente quando é preciso tomar alguma decisão importante? Medo, fraqueza, frustração, culpa? Neemias poderia ter se entregue a qualquer um desses se não tivesse fé em Deus. E é sobre a história desse cara que passearemos hoje.

O primeiro problema que Neemias enfrentou foi a realidade. Quando ele perguntou sobre a situação de Jerusalém (praticamente abandonada após o exílio da Babilônia), não esperava que o quadro fosse tão catastrófico. “Meu irmão, está tudo destruído lá”, foi o que praticamente ouviu. Neemias ficou arrasado com o relato. Se fosse o caso dele se deixar levar pela situação, o livro que pega o nome dele acabaria na metade do versículo 4. Mas ele registra que Neemias esteve jejuando e orando perante Deus (Neemias 1.4).

Não foi uma oração qualquer. Ele se dispôs a interceder pelo povo hebreu, confessando os pecados dos outros como se fossem os próprios (versículo 6). Com certeza não orou somente um dia. Esse propósito dele deve ter durado por volta de 4 meses (já que Neemias inicia seu relato no mês de quisleu, o nosso dezembro, e retoma a narrativa no mês de nisã, o nosso março), suficiente para chamar a atenção do rei da Pérsia, de quem ele era copeiro.

Quando questionado pelo rei o motivo de sua tristeza, Neemias podia ter tido medo. Mas após orar ao Senhor, levou a questão de Jerusalém ao conhecimento de Artaxerxes, que permitiu que seu copeiro se ausentasse por alguns meses (capítulo 2.1-9).

Ao chegar em Jerusalém, viu muros reduzidos a montes de pedra e as portas queimadas. Neemias tinha tudo para dar meia volta e retornar ao conforto do palácio. Ele fez justamente o contrário. Incentivou o povo que habitava entre os escombros, arregaçou as mangas e iniciou a recuperação da cidade (versículo 17).

Ao se deparar com Sambalate, Tobias e Gesém, inimigos do povo hebreu, Neemias foi acusado de traição. Ele, porém, teve convicção em afirmar que estava fazendo aquilo para agradar seu Deus (versículo 20).

Os trabalhos foram realizados por divisão de tarefas e seções da cidade. Cada família era responsável por uma parte de Jerusalém. Quando os inimigos ameaçavam atacar, os construtores se revezavam na guarda. Chegaram até a dormir com as armas ao lado para evitar qualquer ataque surpresa (capítulo 4.23).

Chegou um momento que o povo reclamava da fome. Neemias identificou que as provisões não eram repartidas corretamente porque os nobres retinham grande parte dos alimentos para eles próprios.

Mesmo com todos esses contratempos, a reconstrução do muro principal de Jerusalém encerrou em 52 dias (capítulo 6.15). Não ache que é pouca coisa. Naquele tempo, a muralha tinha vários metros de altura e era bastante larga, para facilitar o trabalho dos soldados quando a cidade era atacada. E Neemias conseguiu essa proeza (e muitas outras que você pode acompanhar no restante do livro) não por ser um brilhante administrador, mas porque confiava em Deus.

Está numa situação de aperto? Leve até Deus. Ele mostrará a solução e trabalhará com você para que o resultado ocorra o quanto antes.

Semana abençoada, em nome de Jesus. Abração!

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