Bendito seja o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai de misericórdias e Deus de toda consolação! É ele que nos conforta em toda a nossa tribulação, para podermos consolar os que estiverem em qualquer angústia, com a consolação com que nós mesmos somos contemplados por Deus. Porque, assim como os sofrimentos de Cristo se manifestam em grande medida a nosso favor, assim também a nossa consolação transborda por meio de Cristo. Mas, se somos atribulados, é para o vosso conforto e salvação; se somos confortados, é também para o vosso conforto, o qual se torna eficaz, suportando vós com paciência os mesmos sofrimentos que nós também padecemos. A nossa esperança a respeito de vós está firme, sabendo que, como sois participantes dos sofrimentos, assim o sereis da consolação. Porque não queremos, irmãos, que ignoreis a natureza da tribulação que nos sobreveio na Ásia, porquanto foi acima das nossas forças, a ponto de desesperarmos até da própria vida. Contudo, já em nós mesmos, tivemos a sentença de morte, para que não confiemos em nós, e sim no Deus que ressuscita os mortos; o qual nos livrou e livrará de tão grande morte; em quem temos esperado que ainda continuará a livrar-nos, ajudando-nos também vós, com as vossas orações a nosso favor, para que, por muitos, sejam dadas graças a nosso respeito, pelo benefício que nos foi concedido por meio de muitos. 2 Coríntios 1.3-11

Paulo, mesmo abalado com os problemas dos irmãos coríntios, não deixa de demonstrar alegria por aqueles que tiveram arrependimento genuíno e os que se mantiveram firmes na fé em Jesus. Daí já percebemos o quanto a realidade da igreja em Corinto lembra a nossa própria vida congregacional.

Temos problemas, mas também temos motivos para nos alegrar. E indo mais ousadamente, devemos aprender a ser gratos ao Senhor por tudo, inclusive pelos problemas.

Já no verso 3, lemos que toda a verdadeira compaixão e conforto (consolação e encorajamento) no mundo têm origem em Deus. A palavra grega traduzida por consolação (paraklesis) abrange as ideias de animar, aliviar e ajudar, que são da mesma raiz de parakletos.

Seja por meio dos problemas ou do consolo, Deus tem o propósito soberano de ser glorificado através de nossas vidas. Quem já foi consolado em algum momento de provação terá oportunidade de consolar outros que passam por situação semelhante, compartilhando o consolo que tem recebido de Deus.

A origem de todo consolo está em Deus. Através do sofrimento e da consolação, somos unidos a Cristo, demonstrando total dependência a Ele em qualquer circunstância.

Tanto nos acontecimentos que trazem aflição como nos que entregam consolo, somos convidados a refletir na soberania divina e no bom propósito de Deus em tudo que acontece conosco (Romanos 8.28).

A certeza do coração de todo crente deve ser que, independente da situação experimentada, o nome de Deus será glorificado. Além disso, o consolo que aguardamos está na eternidade com Cristo Jesus.

Por mais desesperadora que seja a realidade enfrentada, nossos olhos devem estar firmes no nosso Salvador, que não está alheio aos que são propriedade dEle (Filipenses 3.14).

O versículo 11 ensina que a oração tem resultados reais. Não podemos desprezar os momentos que temos oportunidade de levar nossas ações de graças e petições a Deus. Naquilo que estiver Sua vontade, Ele concederá (1 João 5.14). Isso não porque mereçamos, mas para que gravemos na mente que toda nossa vida deve ser meio de louvor ao nome do Senhor.

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