Relacionamo-nos constantemente com familiares, vizinhos, amigos, colegas de trabalho e demais pessoas que nos cercam diariamente, sejam cristãos ou não. Os relacionamentos são verdadeiros presentes, pois não precisamos caminhar sozinhos, humanamente falando. Contudo, eles também podem prejudicar nossa saúde espiritual à medida que nos distanciam de Deus e nos influenciam a rejeitar as Escrituras. Aqui cairia bem aquele ditado popular: “melhor sozinho do que mal acompanhado”! Mas, estaríamos fechando os olhos para a responsabilidade com aqueles que ainda não conhecem o Senhor. É possível, então, manter amizades com pessoas não cristãs?
Quando me converti, pensei literalmente que não poderia me assentar com meus amigos por desonrarem a Deus com suas atitudes. Eles não entendiam bem o motivo do afastamento. Nem eu. O trecho de Salmos 1.1 me parecia confuso, mas se tornou uma regra: “Como é feliz aquele que não segue o conselho dos ímpios, não imita a conduta dos pecadores, nem se assenta na roda dos zombadores!”. Como eu poderia me aproximar de pessoas descrentes se não deveria nem sequer me assentar junto a elas? Pensava.
Carregava comigo um peso martirizante porque alguns deles passaram a zombar também de mim e me chamar de “santinho”. Se por um lado o trecho bíblico aparentava dizer que era impossível ser amigo de descrente, por outro, imaginava que se fossemos apenas nos relacionar apenas com aqueles que compartilham a mesma fé, seria necessário nos isolarmos já que vivemos numa sociedade majoritariamente sincrética e pluralista em suas filosofias.
Estava totalmente equivocado ao negligenciar que sentar com alguém era tão ruim quanto seguir e imitá-los. Eis aqui o sentido do versículo: não podemos permitir que ninguém nos leve a participar de práticas pecaminosas que desagradam e nos afastam de Deus, pois, ao contrário do que imaginava, o trecho não proíbe nos relacionar com quem quer que seja, mas nos convida a avaliar nossos relacionamentos.
Basta considerar os episódios que Jesus estava na companhia dos pecadores (Mt 9:11, Mc 2:15). Se houvesse uma restrição, Ele não teria se sentado e se preocupado com tais pessoas. Entretanto, não se pode negligenciar o perigo potencial de sutilmente absorvemos a influência que as companhias têm sobre nós:
Não se associe com quem vive de mau humor, nem ande em companhia de quem facilmente se ira; do contrário você acabará imitando essa conduta e cairá em armadilha mortal.”
Provérbios 22:24,25
Aquele que anda com os sábios será cada vez mais sábio, mas o companheiro dos tolos acabará mal.”.
Provérbios 13:20
O cristão, portanto, deve conviver bem com todas as pessoas para testemunhar sua transformação em Cristo. Para tanto, deve estar firme na fé a fim de ser influente à luz do Evangelho e andar em sabedoria no temor do Senhor (Pv 9:10). Ao invés de ser moldado pelo outros, poderá ser instrumento para que aqueles que ainda não conhecem a Deus percebam que o peso dos relacionamentos está em glorificar a Cristo acima de todas as coisas.
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