Não tomarás o nome do Senhor, teu Deus, em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o Seu nome em vão. Êxodo 20.7

A soberania de Deus e Suas santidade, majestade e justiça absolutas são verdades negadas ou obscurecidas pela visão moderna que considera o Senhor como apenas amor e bondade, incapaz de defender a honra de Seu próprio nome.

O terceiro mandamento requer que o nome de Deus e respectivos atributos, a Bíblia, os sacramentos, as orações e votos sejam utilizados pelos cristãos de maneira santa e reverente, mediante profissão de fé genuína e modo de viver digno que redunde na glória de Deus (1 Coríntios 10.31).

Por nome de Deus devem ser incluídas todas as formas da auto-revelação, seja esta geral (pela natureza) ou especial (através das Escrituras). Uma atitude reverente para com o nome do Senhor quer dizer um modo de agir sóbrio, sério e respeitoso em nosso pensar, meditar falar e escrever acompanhado de atitudes de adoração por Sua majestade e grandeza infinitas (Malaquias 3.16). A real reverência ao nome de Deus exige uma profissão de fé verdadeira e uma caminhada firme nos preceitos do Senhor (Filipenses 1.27).

Somos proibidos de usar o nome de Deus de forma abusiva, irreverente, profana, supersticiosa ou blasfema (Levítico 24.11). Isso inclui situações que as pessoas não proferem explicitamente o nome de Deus, mas se valem de expressões que abusam de títulos e atributos divinos como “Ai meu Deus”, “Paizinho”, “Pai eterno”, “sangue de Cristo”, “Jesuzinho”, “misericórdia”, “oh glória” e outras parecidas. Devemos entender que todas essas interjeições são violações do terceiro mandamento e desagradam ao Senhor.

Também somos proibidos de proferir maldições e fazer juramentos malignos, isto é, quando aquilo jurado é proibido pela Palavra de Deus (Jeremias 5.7), lançar sortes (Salmo 22.18), murmurar contra os decretos divinos (Romanos 9.14), interpretar ou aplicar de maneira errada a Palavra de Deus (Mateus 5.21-28), fazer questionamentos inúteis (Ezequiel 13.22), defender doutrinas falsas (1 Timóteo 1.4-7 e Tito 3.10-11), justificar o pecado através de qualquer forma da auto-revelação de Deus (Romanos 13.13-14), usar o nome divino para feitiços, adivinhações, amuletos ou práticas mediúnicas (Deuteronômio 18.10-14), professar o cristianismo de maneira hipócrita (Mateus 6.1-5), envergonhar-se da religião (Marcos 8.38) e apostatar da fé (Gálatas 3.1-3).

No próximo mês, veremos as aplicações do quarto mandamento na atualidade.

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