Hello!

Dia desses tive o privilégio de participar de um evento para juristas cristãos e uma das palestras que mais mexeu comigo foi sobre um trabalho de uma organização internacional que atende órfãos. A ideia deles é encontrar uma família para cada criança antes que ela complete 2 anos de idade, pois após essa idade é cada vez mais difícil ser adotado. Chorei ouvindo as histórias e uma frase dita pela advogada que ministrava a palestra marcou minha vida. Ela disse: “quando mudamos a vida de uma criança, transformamos a história de uma geração”. (Dayne Gonzales)

Vou admitir…eu sempre me emociono com órfãos! Desde criança eu queria levar todos pra casa. Já quis ser responsável por um orfanato, inclusive. (Sim, eu já quis muitas coisas hahaha)

Algo que também foi muito reforçado nessa palestra foi o papel da igreja no cuidado com os órfãos, as viúvas e os necessitados. “Se não nós, quem o fará?” Quem mais tem condições de expressar o amor do Pai por seus filhos que aqueles que entendem o que é SER ACEITO POR AMOR. Somos os “filhos do coração” (termo comumente utilizado para se referir a filhos adotivos) do Pai.

Um dia podemos “conversar” melhor aqui sobre esse papel. Meu foco hoje, no entanto, diz respeito a um entendimento que o Senhor me deu tempos atrás sobre esse amor por órfãos. De alguma forma eu sabia que trabalharia com eles.

Eu conversava com uma amiga que era ateísta por boa parte da sua vida e que estava no processo de conhecer Jesus. Falávamos sobre os mandamentos serem expressões de amor do Pai por seus filhos. Que Ele não nos proibia de fazer determinadas coisas porque queria nos limitar, mas por querer nos proteger das consequências das nossas atitudes. Como exemplo citei: sabe quando uma criança está na fase de descobertas e coloca as mãos em tudo? Com frequência precisaremos advertir que não coloque o dedo na tomada para que não leve choque. Ela vai tentar muitas vezes e para cada uma delas, os pais atentos dirão que ali existe perigo.

Ela pensou por um tempo e em seguida disse: dentro dessa linha de raciocínio, quando eu me declaro ateísta e não reconheço Deus como Pai, eu sou como um órfão? Porque eu não tenho quem me diga que algo está errado. Eu simplesmente vou testando…como se eu dependesse apenas de mim pra saber o que me faz bem ou não.

Nessa hora meu cérebro explodiu! Comecei a lembrar de alguns versículos que falavam a respeito de adoção…

“Pois vocês não receberam um espírito que os escravize para novamente temer, mas receberam o Espírito que os adota como filhos, por meio do qual clamamos: “Aba, Pai” (Romanos 8:15)

“Em amor nos predestinou para sermos adotados como filhos por meio de Jesus Cristo, conforme o bom propósito da sua vontade, para o louvor da sua gloriosa graça, a qual nos deu gratuitamente no Amado.” Efésios 1:5,6

EU FUI ADOTADA! ELE ME ESCOLHEU POR AMOR. O ESPÍRITO DELE TESTIFICA AO MEU ESPÍRITO QUE SOU FILHA DELE. NÃO SOU MAIS ÓRFÃ! AGORA SOU FILHA. (Eu queria sair correndo e gritando naquele momento).

O Espírito Santo me mostrou claramente naquele dia que o amor que eu sentia por órfãos não se limitava àqueles que por alguma razão perderam seus pais biológicos, mas também se estendia a todos os que não usufruíam de paternidade espiritual.

“Eles acham que estão aqui por conta própria. Acreditam que não há ninguém que os proteja. Que não há ninguém que seria capaz de amá-los o suficiente pra morrer em seu lugar.  Eu preciso que você conte a eles que eles tem um Pai que não os abandonou e nem o fará.”

As analogias, com o relacionamento entre pais naturais que escolhem adotar uma criança e o nosso Pai celestial que resolveu nos adotar, não pararam por ali. Falamos inclusive da dificuldade de adaptação e até da aceitação do amor daquela criança que precisa acreditar que esses novos pais são diferentes e não irão deixá-la. (Mas isso também fica pra outro momento).

Meu objetivo com o texto de hoje é que você tire tempo pra orar sobre alguns pontos e se mover também diante deles:

1- Agradecer pela adoção que o Senhor realizou e que te fez filho dEle;

2 – Orar por aqueles que vivem em orfanatos e esperam ansiosos pelo amor de uma família. Sabemos que muitas dessas crianças e adolescentes são amados por seus cuidadores atuais e tratados com muito respeito, mas ainda assim permanece o desejo de que elas sejam acolhidas por famílias que as amem e sejam a expressão do amor de Deus por elas;

3 – Orar pelos órfãos espirituais que precisam descobrir a existência desse Pai que já preparou toda documentação que providencia a adoção e que os aguarda ansioso.

4 – Seja um divulgador dessa verdade! Não somos mais órfãos, mas somos filhos.

Lembre-se: Quando mudamos a vida de uma pessoa, transformamos a história de uma geração!

Deus abençoe vocês!

#Atéterça

😉

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