Não furtarás. Êxodo 20.15

O oitavo mandamento está diretamente ligado à santidade do direito de propriedade. As riquezas são criadas por Deus e confiadas ao homem para o seu uso na glorificação e no serviço ao Senhor. Sendo um processo administrativo (mordomia cristã), deve ser respeitado. Assim sendo, o mandamento não requer apenas que nos guardemos de roubar o bem do próximo, mas que conservemos o nosso.

A propriedade privada fundamenta-se não em mera invenção humana, mas na lei moral de Deus. Mesmo fora da Bíblia, a revelação geral ensina a todos os homens que tanto o furto quanto o desperdício são atitudes erradas. Os nossos bens não são para uso como bem quisermos. Eles nos foram confiados por Deus para sermos Seus despenseiros, dos quais prestaremos contas a Ele.

Os pecados proibidos no oitavo mandamento são o furto (Efésios 4.18), o roubo (Salmo 62.10), o desperdício (Eclesiastes 4.8), o tráfico de seres humanos (1 Timóteo 1.10), transações fraudulentas (Salmo 15.2), adulteração de pesos, marcos e medidas (Provérbios 11.1), a usura, o suborno (Jó 15.23), processos judiciais mal-intencionados (1 Coríntios 6.1-9), a valorização excessiva dos bens mundanos (Lucas 12.15), invejar a prosperidade alheia (Salmo 73.3), a preguiça (Provérbios 18.9) e os jogos de azar.

No próximo mês, a aplicação do nono mandamento na atualidade.

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