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Olá!!! Graça e paz! 🙂

Você se lembra quando foi a última vez em que você julgou alguém? Como foi esse julgamento? Quero que você se lembre desse momento à medida que avança nesta leitura, combinado?

No último sábado (25), eu ministrei a Escola Bíblica de minha igreja. Estamos estudando o livro desafiador de Romanos. Inclusive publiquei um tweet de desabafo bem assim: Romanos é o livro da Bíblia que te olha nos olhos e pergunta: ‘Você é mesmo um cristão?’ E ainda complementa: ‘Pense bem!’

Essa foi exatamente a sensação que tive ao estudá-lo de forma mais aprofundada. Acho excelente quando a Palavra de Deus confronta, pois isso é muito importante para o crescimento do cristão. Refletir acerca de si mesmo é fundamental para nosso amadurecimento.

Fiquei responsável pelo trecho que vai de Romanos 2:1 a 3:20, que aborda a questão do julgamento. Bom, na verdade, é extremamente delicado falar disso, né? Mas vamos lá!

Lembrou-se da última vez em que você julgou alguém? Eu me lembrei da última vez em que eu julguei e senti muita vergonha ao ler o seguinte texto:

Portanto, você, que julga, os outros é indesculpável; pois está condenando a si mesmo naquilo em que julga, visto que você, que julga, pratica as mesmas coisas. Sabemos que o juízo de Deus contra os que praticam tais coisas é conforme a verdade. Assim, quando você, um simples homem, os julga, mas pratica as mesmas coisas, pensa que escapará do juízo de Deus? Ou será que você despreza as riquezas da sua bondade, tolerância e paciência, não reconhecendo que a bondade de Deus o leva ao arrependimento? Contudo, por causa da sua teimosia e do seu coração obstinado, você está acumulando ira contra si mesmo, para o dia da ira de Deus, quando se revelará o seu justo julgamento. (Romanos 2:1-5, NVI)

Paulo não floreia muito, ele vai direto ao ponto. O que o apóstolo faz no início desse capítulo 2 é um confronto aos judeus de sua época, àqueles que viviam de aparência, que carregavam a Lei mas não a praticavam.

Trazendo para o nosso contexto, é como se Paulo estivesse dizendo para os “cristãos aparentes”, ou seja, para as pessoas que frequentam igrejas, publicam versículos em suas redes sociais, se dizem cristãs etc, mas não vivem de acordo com a vida de Cristo.

Outra coisa que Paulo afirma nesse trecho pode ser interpretada mais ou menos assim: você que julga está desprezando a bondade de Deus. Não faça isso! Quando julgamos as pessoas, estamos desconsiderando o fato de que Deus é BOM, TOLERANTE e PACIENTE.

Isso não significa que Deus está de acordo com pecados e erros, isso significa que Deus é que é o justo e verdadeiro juiz, a Ele cabe julgar. Quanto a nós, seres humanos imperfeitos, cabe sobretudo um autoexame. Precisamos nos perguntar: ‘Será que temos direito de julgar fulano por cometer tal pecado? Como está minha vida?’

Precisamos trazer à nossa memória o que nos dá esperança: Deus nos amou enquanto ainda éramos pecadores. Portanto, da mesma forma que fomos alcançados pela maravilhosa graça de Deus, as pessoas que são nossos “alvos” de julgamento também podem ser alcançadas um dia.

Interessante seria se buscássemos mais essa bondade, tolerância e paciência que há em Deus. Mas isso é difícil porque, de acordo com o apóstolo Paulo, somos teimosos e persistimos na desobediência (v. 5). Somente a partir de uma busca incessante de Deus, é que nos tornamos semelhantes a Cristo.

Enfim, o que é mais brilhante disso tudo é que Paulo faz a exortação a fim de, ao final, afirmar que não há ninguém justo diante de Deus. Nós que reconhecemos Cristo como nosso

[único e suficiente] Senhor e Salvador somos JUSTIFICADOS por ele diante de Deus.

Por meio da obediência aos dois principais mandamentos cristãos (amar a Deus e nosso próximo), conseguiremos almejar que outras pessoas sejam convencidas pela graça e pelo amor de Deus. Não cabe a nós condenar pessoas, mas amá-las. Não desprezemos a bondade do Senhor!

Tenham um ótima semana, cheia da bondade de Deus!

Com carinho,
Tathi

Twitter: @DiarioDaTathi

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