Oi oi!
Se você leu o título desse texto e se lembrou do nome de um filme, eu atingi meu objetivo…hahaha brincadeira! Mas eu tenho essa mania de imaginar títulos pros textos e quando são parecidos com algo já conhecido, eu consigo até visualizar a imagem de divulgação do que seria o possível filme que nunca existirá hahaha (pois é… eu viajo! Volta).
O texto de hoje não tem nada a ver com o filme. Aqueles que estavam assustados já podem respirar aliviados..rs Mas tem relação com uma frase da nossa amiga Noemi, sogra de Rute, ao retornar à sua cidade natal.
“Mas respondeu: Não me chamem Noemi (que significa agradável), melhor que me chamem de Mara (significa amarga), pois o todo poderoso tornou minha vida muito amarga!”. (Rute 1:20)
Vou explicar o contexto pra quem não conhece a história. Noemi era casada e tinha dois filhos. Esses filhos, por sua vez, também eram casados. Acontece que no mesmo período ela perdeu o marido e os dois filhos, “sobrando” apenas ela e as duas noras. Ela resolve então voltar pra sua cidade natal e chega a propor que as noras também voltassem para as suas famílias, já que não tinham mais obrigação nenhuma de permanecer ao lado dela. Quando ela chega a tal cidade, as pessoas a reconhecem e perguntam: “Será que é Noemi?” E como resposta temos o versículo que está em destaque.
É óbvio que a situação era grave! Ela estava em profundo luto. Mas as circunstâncias dela foram capazes de mudar sua identidade. De Noemi (Agradável) ela queria ser conhecida como Mara (amarga).
Isso me fez pensar!
Quantas vezes em minha vida eu permiti (e por vezes ainda permito) que as circunstâncias afetassem minha identidade? Quantas vezes eu permiti que isso transformasse a visão que as pessoas tem ao meu respeito? Quantas vezes eu permiti que elas ditassem quais seriam as minhas respostas diante dos próximos desafios?
Eu não estou falando sobre fingir ser inatingível. Mas por vezes nossa identidade ou características pessoais repousam sobre uma base tão frágil que coisas bem menores do que as enfrentadas por Noemi são capazes de nos afetar. Já pensou se para cada coisa que te afeta, seu nome fosse alterado?
- Não me chame de Carolina, me chame de TPM…
- Não me chame de Carolina, me chame de Birrenta, porque as coisas não saíram como eu planejei…
- Não me chame de Carolina, me chame de Mau humorada, porque ninguém merece acordar cedo…
Eu escolhi de propósito coisas bobas do dia a dia pra que você perceba o quanto isso tem tomado um lugar errado em nossas vidas.
Eu sei também que o lugar onde nascemos e as histórias que nos trouxeram até aqui influenciam diretamente a nossa identidade. Elas são capazes de moldar e mudar nossa autoimagem e a imagem que as pessoas tem de nós. No entanto, existe uma identidade original que não está sujeita a tais coisas. O Senhor nos fez com características únicas e especiais. Nele podemos dar as respostas certas diante das circunstâncias. Nele podemos permanecer firmes diante do caos.
Mesmo que você julgue que tem uma boa autoimagem e uma identidade bem firmada, eu te convido a sondar seu coração e também perguntar ao Senhor a respeito da sua verdadeira identidade nEle. Eu tenho certeza que você irá se surpreender com o que irá descobrir.
Se você, como eu, encontrar momentos em que sua identidade foi afetada por circunstâncias ou mesmo lembrar o que tem permitido que coisas pequenas te afetem profundamente, confesse ao Senhor, peça perdão e busque em oração e através da Sua palavra as verdades dEle sobre você.
Deus abençoe sua vida!
#atéterça
😉
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