A cada dia, o número de jovens reformados aumenta. Mas é impressionante como muitos deles são extremamente contumazes, belicosos e desequilibrados tanto em seus posicionamentos quanto na maneira como se comportam nas mídias sociais.
São metidos a apologetas e mestres. Estão com a cabeça cheia de questiúnculas, mas completamente defeituosos em sua teologia.
Possuem uma ética deformada. Amam brigar por causa do quarto mandamento, provocando celeuma e se colocando como fiscais da maneira como os outros se portam nesse dia. Não obstante, a todo instante quebram o quinto mandamento, desrespeitando ministros da Palavra e dos Sacramentos, incluindo os seus próprios. São grosseiros e desrespeitosos com pastores, homens ordenados ao sagrado ministério.
Esposam uma eclesiologia deformada. Apresentam-se como mestres, se propõem a escrever e ensinar sem terem sido chamados para isso. A deformação da sua eclesiologia também pode ser vista no fato de não congregarem em nenhuma igreja, justificando isso com a afirmação de que não há, onde moram, nenhuma igreja reformada o suficiente para eles. Se a igreja não esposa a salmodia exclusiva e as mulheres não usam o véu, pronto, não congregam, pois não desejam se misturar com igrejas infiéis. Deixam de participar dos meios de graça por causa de questões ínfimas.
Defendem uma teologia do culto deformada. Se estão cultuando em uma igreja que não pratica a salmodia exclusiva, assumem uma posição de protesto, recusando-se a cantar com a igreja, imaginando que com isso estão obtendo a aprovação de Deus. A igreja está reunida, adorando ao Deus triúno firmada no sacrifício de Cristo, mas acham que Deus está sorrindo é para eles, recebendo o seu protesto como devoção, não para o povo pactual reunido.
Não adianta conversar e aconselhar. Comportam-se como senhores de si mesmos. São irredutíveis por opção.
Que o Senhor se apiede de sua igreja.
Autor: Alan Rennê
Fonte: Voltemos ao Evangelho
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