Nascido por volta do ano 347 em Aquileia (Veneza), na Itália, Jerônimo passou a maior parte da sua juventude em Roma estudando línguas e filosofia. Apesar da história não relatar pormenores de sua conversão, se sabe que se batizou quando tinha entre dezenove e vinte anos. Logo após, Jerônimo embarcou em uma peregrinação pelo Império Romano que levou vinte anos.
Na Gália estudou teologia por alguns anos, aperfeiçoou o grego e adotou a vida monástica. Voltando para Aquileia, esteve durante três anos trabalhando com Valeriano, bispo da região.
Em 375, Jerônimo partiu para Antioquia da Síria, onde aprendeu o hebraico e estudou intensivamente as Escrituras. Depois de dois anos foi ordenado sacerdote. Partindo dali, foi para Constantinopla, onde por dois anos foi discípulo de Gregório de Nicéia, Basílio de Cesareia e outros Pais da Igreja.
Mudou-se para Jerusalém estudando os comentários judaicos sobre as Escrituras. Seu trabalho de tradução das Escrituras começou em 382, com a correção da versão latina do Novo Testamento utilizada na época. Em 390, iniciou a tradução da Bíblia hebraica a partir do original, tendo já traduzido algumas partes utilizando a Septuaginta grega. No ano de 405, a versão Vulgata (tradução da Bíblia para o latim) estava completa.
Jerônimo também foi um produtivo escritor. Entre os anos 390 e 398, ele escreveu muitas obras e comentários que são usados até o dia de hoje. Traduziu escritos de outros eruditos para o latim e também atualizou a obra de Eusébio de Cesareia. Também possui diversos textos reprovando as heresias da época, como o arianismo e o pelagianismo.
Com Jerônimo aprendemos a importância de estudar as Escrituras com assiduidade e reverência.
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