Recentemente, vimos alguns personagens do mundo evangélico nos trazendo a perspectiva de que a Bíblia precisa ser atualizada. Embora soe (e seja) absurdo pensar em uma versão 2.0 da Palavra de Deus, muitos têm buscado amoldar a sua teologia neste princípio, como a água toma a forma do recipiente.

Bem, não é de hoje que essas alegações existem. Ao longo da história da Igreja, diversas alegações surgiram de que tal princípio ou mandamento não mais deveria ser observado porque “os tempos são outros”, como se isso, por si só, mudasse algo intrínseco à ética cristã. Teologias “inclusivas” distorcem a Bíblia, puxando-a para a direção de seu sistema ideológico, ao invés de formarem sua ideologia a partir dela. Neste ponto, me pergunto: será que existe algo mais inclusivo do que o Evangelho, que chama a todos, de qualquer povo, língua e nação, a serem santos? Acho que não.

Pois bem, se não basta a lógica, vejamos as palavras do próprio Cristo:

O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras jamais passarão.
Mateus 24:35
As palavras de Jesus não estão limitadas pelo tempo, pela cultura, pela geografia… elas permanecem. É claro que há alguns costumes que podem mudar. Por exemplo, não é necessário que os gentios se circuncidem. Isto foi algo presente para o povo judeu como marca da aliança com Deus, porém, na nova aliança no sangue de Cristo, isto prescreve. Contudo, isto está expressamente colocado na Bíblia. Não nos cabe estender princípios morais (como a reprovação da homossexualidade, por exemplo) nesta prescrição.
Fujamos de lobos em pele de cordeiro que nos levam mais pra longe de Deus do que pra perto, como os próprios fariseus faziam:
Ai de vocês, mestres da lei e fariseus, hipócritas, porque percorrem terra e mar para fazer um convertido e, quando conseguem, vocês o tornam duas vezes mais filho do inferno do que vocês.
Mateus 23:15
Não busque Deus onde Ele não se apresenta. Deus não se revela na percepção popular, mas na própria Bíblia, sua infalível Palavra.
Produza frutos.

Comente!