Há quem diga que o que vale é a intenção. Mas também é dito que de boas intenções o inferno está cheio. Quando o coração corrupto do homem tenta distorcer as orientações de Deus, o saldo final é de mais problemas do que soluções.
Podemos ver isso em vários relatos da Bíblia. Nossos primeiros pais, por exemplo, tinham a intenção de ser conhecedores do bem e do mal ao comer o fatídico fruto (Gênesis 3.6). Não imaginavam as consequências desastrosas para toda humanidade por conta dessa desobediência.
Em Babel, os construtores da torre pensavam que podiam se tornar famosos e não ser mais espalhados por toda terra (Gênesis 11.4). Como resultado colheram confusão entre eles próprios.
Abrão achou que a promessa de Deus dependia do esforço humano. Assim, deu ouvidos ao conselho de Sarai e engravidou a serva Agar (Gênesis 16.2). Nem imaginava que seu filho Ismael geraria um povo que entraria em guerra com os descendentes de Isaque no decorrer de vários séculos.
Nadabe e Abiú se apresentaram diante de Deus inapropriadamente (Levítico 10.1). Por conta disso, foram fulminados imediatamente. O próprio Moisés, na pressa de saciar a sede do povo, feriu a rocha de Meribá duas vezes (Números 20.11). Como resultado, não pôde entrar em Canaã com o povo de Israel.
Jefté quis oferecer um sacrifício ao Senhor pela vitória sobre os amonitas (Juízes 11.31). Acabou tendo que oferecer sua filha única como holocausto por conta do voto impensado que fez diante de Deus.
Uzá tentou evitar que a arca da Aliança caísse no chão ao ser transportada numa carroça de bois (2 Samuel 6.6). No mesmo instante, o Senhor o feriu de morte naquele lugar.
A Palavra de Deus registra que a vontade dEle é boa, perfeita e agradável (Romanos 12.2). Então, por que insistimos em fazer nossos caprichos dentro das simples ordenanças que o Senhor nos coloca?
Assim diz o Senhor: Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como o arbusto solitário no deserto e não verá quando vier o bem; antes, morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável. Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto. Jeremias 17.5-8
SIGA-NOS!