Nascido próximo de Nazianzo (região da atual Turquia), foi filho de ricos pais cristãos que exerceram forte influência espiritual em sua vida. Gastou muito de sua juventude estudando literatura clássica e lógica, fato que foi fundamental para o seu ministério.

Nos estudos em Cesareia, fez amizade com outro pai da igreja, Basílio. Por influência deste, decidiu abraçar a vida monástica na busca de aprimorar as disciplinas espirituais. Foi ordenado presbítero (contra a sua própria vontade, a princípio) em 361.  Em 380 foi nomeado arcebispo de Constantinopla.

Por conta da pressão da heresia ariana, a maior parte de seus escritos diz respeito à explanação da doutrina da Trindade, a divindade de Cristo e do Espírito Santo: “Não posso pensar no Único [Deus], pois imediatamente me sinto cercado pelo esplendor dos Três; nem posso descobrir claramente os Três, pois sou imediatamente trazido de volta ao Único” (Judas 24-25).

Gregório era um forte crente na soberania absoluta de Deus sobre as atividades dos homens: “Ó Senhor e criador de todas as coisas, e especialmente desta nossa estrutura!” (Salmo 139.16).

Para ele, o pecado de Adão resultou na expulsão do primeiro homem da presença de Deus. Com isso, este mesmo repúdio é sofrido por todos os seus descendentes (1 Coríntios 15.22).

Também entendia que os crentes foram escolhidos por Deus desde que o tempo teve início: “(…) Deus enumera aqueles que serão salvos; vês os imensuráveis grãos de areia, mas eu vejo os vasos da eleição” (Filipenses 4.3).

Com Gregório aprendemos a ser cristãos que não imploram a atenção do povo, mas que buscam a glória de Deus.

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