Que miserável homem que sou, que me tornei. Mendigo o pão que antes sobrava e que era meu. No desapontamento a esperança nasce e vivo o presente independentemente do que passou.
Pois se tudo mudou e em Cristo eu sou mais do que sou, pra trás eu deixo o homem que fui e as casas que eu construí longe de Ti. Se tudo mudou eu abro as velas da embarcação na esperança que pela manhã avistarei o porto onde te encontrarei.
Como um refugiado deixando seu país, fugindo pela noite sem conseguir dormir. Confiando na promessa que o pranto toma a noite, mas logo vem o dia, e gritos de alegria ecoarão!
Pois se tudo mudou e em Cristo eu sou mais do que sou, pra trás eu deixo o homem que fui e as casas que eu construí longe de Ti. Se tudo mudou eu abro as velas da embarcação na esperança que pela manhã avistarei o porto onde te encontrarei.
Se a chuva me alcançar e o barco revirar, que eu acorde em terra firme lá.
Esperança, Os Arrais
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