Não ameis o mundo nem as coisas que há no mundo. Se alguém amar o mundo, o amor do Pai não está nele; porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente. 1 João 2.15-17
Num primeiro momento, a decisão de abrir mão do que o mundo oferece gera desconforto. Isso é devido ao medo que temos de mudar de vida. A carne traz a falsa impressão de que experimentar qualquer coisa fora dela é um processo incerto e doloroso; e é justamente o que ela quer que nós pensemos a respeito da vida com Deus.
O fato de um dia termos decidido seguir a Cristo dá como consequência direta a necessidade de mudança. Para alguns não é novidade o termo metanoia (palavra grega que significa mudança de pensamento e estilo de vida). É o que o Senhor espera de nós, em resumo.
Fica complicado afirmar que tivemos transformação no caráter quando nosso próprio testemunho demonstra que praticamos os mesmos hábitos que possuíamos antes da conversão.
Por mais que hoje seja trabalhado em menor grau, um pecado não vai deixar de ser uma falta contra a santidade de Deus. Não é por menos que João nos diz por esses versículos que do mundo não há nada que possamos aproveitar enquanto discípulos de Jesus.
O chamado à morte na cruz é diário porque temos facilidade em nos acostumarmos com a rotina que o mundo oferece. O comodismo é o “pai” da frieza espiritual ( a frase é forte, mas transmite a realidade). Logo, para que fiquemos isentos dos efeitos nocivos do mundo, o único caminho é a renúncia de nosso eu na cruz (Lucas 9.23).
Deus nos criou para que andemos na prática de boas obras (Efésios 2.10). Não é nenhum capricho divino. Sem dúvida porque isto é o melhor para nossa vida.
A vida com Cristo é resultado da escolha que temos de agir em função dEle. Que nossas atitudes reflitam num relacionamento firme com o Senhor.
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