Bowling-Green-BullPessoal, graça e paz! Todos somos sujeitos a errar. Isso é fato. Nossa natureza pecaminosa por vezes se indispõe ao que tentamos ser enquanto cristãos. O negócio é tão pesado que Paulo confessou que havia coisas que ele desejava não fazer, mas acabava praticando por conta da carne (Romanos 7.19). Ser tentado é previsível enquanto estivermos neste mundão.

O problema é criar gosto pela prática do pecado. O negócio fica tão entranhado que a pessoa passa a viver em função dos seus erros. Tanto é que não reconhece que o pecado nasceu justamente porque deu brecha à tentação. Prefere acusar os fatores externos, já que o pecado precisa estar bem protegido de qualquer acusação. Lembre-se de Adão, que acusou Eva quando desobedeceu a Deus. Eva, para não ficar para trás, acusou a serpente (Gênesis 3.12-13).

O resumo é que ninguém quer ser a parte errada quando há confronto por causa do pecado. Vamos pegar o exemplo de Arão. Quando o povo o pressionou pela demora de Moisés no monte Sinai, o futuro sumo-sacerdote de Israel arrecadou ofertas em ouro para que ele mesmo esculpisse uma imagem de bezerro, que, segundo Arão, passaria a representar o próprio Deus.

Disse-lhes Arão: Tirai as argolas de ouro das orelhas de vossas mulheres, vossos filhos e vossas filhas e trazei-mas. Então, todo o povo tirou das orelhas as argolas e as trouxe a Arão. Este, recebendo-as das suas mãos, trabalhou o ouro com buril e fez dele um bezerro fundido. Então, disseram: São estes, ó Israel, os teus deuses, que te tiraram da terra do Egito. Arão, vendo isso, edificou um altar diante dele e, apregoando, disse: Amanhã, será festa ao Senhor. Êxodo 32.2-5

Moisés questionou a atitude de seu irmão assim que desceu do monte.

Depois, perguntou Moisés a Arão: Que te fez este povo, que trouxeste sobre ele tamanho pecado? Respondeu-lhe Arão: Não se acenda a ira do meu senhor; tu sabes que o povo é propenso para o mal. Pois me disseram: Faze-nos deuses que vão adiante de nós; pois, quanto a este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe terá acontecido. Então, eu lhes disse: quem tem ouro, tire-o. Deram-mo; e eu o lancei no fogo, e saiu este bezerro. Êxodo 32.21-24

Arão errou e ainda por cima tentou justificar o pecado contando mentiras. Primeiro ele tentou jogar a culpa em cima do povo, afirmando que eles que eram propensos para o mal. Como não colou o primeiro argumento, ele apelou para o absurdo. Imagino a cara de surpresa que Moisés fez quando seu irmão disse que o bezerro apareceu por si mesmo depois que o ouro foi derretido.

Partindo daí proponho que a gente venha refletir quais desculpas esfarrapadas insistimos em abraçar para que um pecado seja justificado. Podemos até enganar um parente ou um amigo, mas Deus está ciente de que temos faltado com a verdade (e isso é o que pesa mais).

O escritor da carta aos Hebreus comparou sabiamente a vida que levamos com Cristo a uma corrida. E o conselho dele é que joguemos fora todo o peso do pecado para que nosso exercício de fé seja o mais eficaz possível (Hebreus 12.1-3).

Não crie argumentos para manter um pecado. Simplesmente se livre dele através de um relacionamento sadio com Jesus.

Semana abençoada a todos. Abração!

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