Preciso contar um segredo. Sinto prazer em jogar coisas fora. Pronto falei. Não está relacionado ao lixo, ao sujo. Também tenho nojinho e é meu marido quem “leva o lixo lá fora”. Acho que é prazer de se desfazer do desnecessário, de se sentir esvaziando pra logo se encher de novo, se reciclar, se renovar. Praticar o desapego?  Também. Porque quando eu doo alguma coisa minha pra alguém, também sinto um prazer junto com um sentimento um tanto quanto mais nobre. Mas depois vem a mesma sensação de missão cumprida, acompanhada da palavra de 3 letrinhas na minha mente: FOI!

Sabe uma esponja? Visualiza. Ela absorve o que estiver perto dela, certo? Parece que se eu me cercar com entulho, eu vou ficar entulhada também. Velharia chama poeira que chama solidão, que por favor não me chama! Não te quero. Vou entupir o ralo das possibilidades? Vou fechar a janela? Jamais! Dizer adeus a algumas coisinhas é de Deus.

 

Um dia Jesus falou pros seus amigos “olha, se vocês não cumprirem a missão de vocês (ser sal e luz) não terão mais utilidade e acabarão no lixo”. Aqui, lixo não é adjetivo, é destino. Ele foi claro “é pra lá que você pode ir se, entendendo quem é, não assumir sua identidade e abraçar sua missão”

Quem é que precisa de luz? Os que não sabem pra onde estão indo. Quem é que precisa de sabor? Os que já provaram o mundo todo e não se saciaram.

Talvez seja tempo de você jogar fora o seu medo (1 João 4:18), dar adeus a esse namoro que só te afasta de Deus, reciclar sua mente sobre aquela pessoa que você perde tempo julgando, _______________________________________________ (coloque aqui em CAPS LOCK tudo que você faz que você sabe que entristece o Espírito Santo) e abrir espaço na estante do seu coração para o ETERNO. É o que verdadeiramente importa. O resto? Deixa ir e grita “FOI”!

“quem perder a vida pela Minha causa, a encontrará”

Mateus 16:25