Oi oi!

Espero que estejam todos bem.
Continuamos contando histórias lindas de romances neste mês onde celebramos o dia dos namorados. Se esse é o primeiro post que você está lendo, recomendo que volte nas terças anteriores, vale a pena! A ideia é fortalecer aqueles que ainda esperam por viver uma linda história e aqueles que talvez já tenham desistido desse plano.

Hoje vamos conhecer a primeira parte da história da Larissa e do Chase. Eu acompanhei a história deles de longe e já fui ministrada de tantas formas que não poderia deixar de compartilhar com vocês também.

Com vocês, Lari:

Sempre sonhei em casar. Com apenas 13 anos, comecei a escrever cartas para o meu marido e fiz uma lista de qualidades que desejava encontrar nele. Sobre essa lista orava constantemente, declarando tudo que ansiava. Em 2002 (15 anos)  fui a um retiro de adolescentes da igreja e, em determinada ministração, todos os participantes receberam uma chave feita de papel, que simbolizava a nossa virgindade. Ali, fizemos uma oração e nos comprometemos em manter a virgindade até o dia do casamento. Colei esta chave em uma dessas cartas.

Eu era bem nova, 18 anos, quando conheci um rapaz e começamos a nos relacionar. Muito imatura e despreparada para aquele relacionamento específico, não soube lidar com as situações que enfrentei. Um ano depois eu estava quebrada emocionalmente, arrasada por ver um dos meus sonhos (o de casar com o primeiro namorado) ir por água abaixo. 

Terminamos e dali em diante decidi, com todas as minhas forças, que casar não seria mais a minha maior prioridade na vida. Decidi viver intensamente para Jesus, mergulhar no amor que sara todas as feridas, que traz novos sonhos, amor que traz propósito de vida. 

Eu sabia que não havia nascido por acaso, sabia que tinha um chamado e que havia muito mais para eu realizar, decidi que Jesus se tornaria meu tudo; amigo, irmão, marido. Sabia que na hora certa Ele me abençoaria com a realização dos meus sonhos, porque está em Sua natureza nos surpreender com o melhor.

Entre essa decisão e o dia que conheci meu marido foram 13 anos! 

Nesse meio tempo conheci rapazes legais, cristãos, cheguei a tomar um café aqui ou ali, mas sempre só na amizade. No oitavo ano da espera iniciei um namoro, mas meu alerta “falta de paz” acendeu rapidinho e em menos de 2 meses terminamos. Esperei mais 5 anos e esses foram os mais especiais.

Foram 5 anos em que mergulhei profundamente em Deus, não estava disposta a errar mais.

Me tornei líder de louvor na minha igreja local, carregava a responsabilidade de conduzir a igreja em adoração, que honra. Busquei aprender mais, com aqueles que já faziam isso tão bem e fui profundamente impactada. Participei como voluntária em eventos, conferências cristãs e aprendi tanta coisa. Mergulhei em Jesus, cresci, fui esticada, empoderada, recebi palavras de conhecimento que me trouxeram vida e as vi se cumprirem, fui curada, aprendi a perdoar. Vi minhas asas ganharem forças para vôos mais altos, escrevi minha primeira música “Canção da Liberdade”, cantei minha verdade. Comecei a pregar na igreja (algo que sempre sonhei) e fui vendo o Espírito Santo fazendo, da minha vida, bênção para outros. Que privilégio!

Casei com 32 anos e virgem. No dia do casamento entreguei para meu marido todas as cartas que escrevi para ele nos últimos 13 anos e uma chave na qual está escrita a palavra JOY (alegria), pois este é o verdadeiro sentimento no coração daqueles que esperam em Jesus, que esperam pelas suas promessas. Taste and see!!

Eu pedi que a Lari contasse um pouco sobre como ela frutificou em sua espera, porque não poucas vezes ouvi relatos de mulheres que acreditavam que suas vidas “só começariam” quando casassem. A palavra diz que o solteiro cuida das coisas do Senhor. A Lari viveu isso. Se dedicou, mergulhou em Jesus para viver tudo que estava disponível para esse tempo. Agora casada, ela e o marido dão outros frutos, mas o que eles fizeram antes do “sim” foi tão importante quanto.

Você não precisa ser líder de nada, mas precisa que Jesus seja o primeiro lugar em sua vida e que transborde em tudo o que você fizer. Se isso não for realidade pra você antes de casar, dificilmente o será depois, pois por vezes acabamos idolatrando a aliança ou o cônjuge e perdemos nosso relacionamento pessoal com o Senhor.

E que ideia sensacional essa das cartas né? Fiquei com um desejo de ter tido essa ideia também. Certamente o Chase se sentiu muito amado pela Lari com tudo isso. Me fez lembrar de Provérbios 31:12: “ela só lhe faz o bem, e nunca o mal, todos os dias da sua vida.” Ela não esperou conhecer o Chase para orar por ele ou abençoá-lo com sua vida, suas orações, etc. Ela o fez desde os 13 anos e certamente continuará fazendo por todos os dias de sua vida.

Ainda dá tempo de se dedicar inteiramente ao Senhor enquanto esperamos! Ainda dá tempo de orar e abençoar seu futuro cônjuge em todos os seus dias.

Semana que vem tem a parte 2.

Deus abençoe vocês!

Até terça

😉

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