Já ouviram alguém dizendo que o culto na igreja não tinha sido bom? Ou que o momento de louvor não foi lá essas coisas? Talvez até que o pastor não estava vestido de maneira adequada para aquele momento. Acredito que qualquer desses pensamentos já chegou até ou partiu de você. A nossa carne é assim mesmo: gosta de ser agradada e ai daquele que contrariá-la!
Indo a fundo na questão, a natureza pecaminosa nos instiga ao desejo de ter o ego massageado de alguma forma, nem que isso comprometa por completo o momento que tiramos para entregar louvores a Deus. Nesse caso, o Senhor fica jogado de canto, porque a pessoa quer mesmo é ser agradada.
Uma geração que se coloca como consumidora de serviços. Essa seria a triste constatação que um hipotético sobrevivente da igreja primitiva teria nos olhando.
“-Entrego meu dízimo, dou ofertas. Até falo com todo mundo na congregação. Tenho o direito de exigir um culto que me agrade!”. Mas aí vem o grande questionamento: a reunião é feita para você ou para o Senhor, soberano sobre toda criação?
Respondeu-lhes: bem profetizou Isaías a respeito de vós, hipócritas, como está escrito: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens. Marcos 7.6-7
Se o motivo de nossas idas às reuniões da igreja não for a entrega de louvores ao Senhor, estamos enganando a nós mesmos, para começo de conversa. Deus espera de nós a compreensão de que o corpo de Cristo se reúne para dedicar aquele tempo reunido (mísero, se comparado ao que foi feito por nós na cruz do Calvário) como maneira de gratidão por aquilo que tem recebido da parte do Senhor.
Quando estou no banco da igreja não posso buscar satisfação pessoal. Quem sou eu para reclamar que um instrumento está desafinado, que o ministro da palavra errou o português ou que a água do bebedouro está quente. Minha intenção ali deve ser de adorar quem me salvou entregando a própria vida.
Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Jesus Cristo, pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo. Gálatas 6.14
Fica a reflexão: no culto procuro agradar a mim mesmo ou a Deus?
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