Fala, meu querido (ou querida)!
Como vai? Eu vou bem, obrigado.
Antes eu quero dizer que é um prazer fazer parte desse ministério que tanto me ajudou e me fez pensar a vida cristã. Que seja tudo para a glória de Deus e edificação de sua amada igreja.
Ultimamente eu venho pensado muito sobre o significado de pecado. Não o significado da palavra, ou definições teológicas, mas as implicações. Você e eu – sem dúvida alguma – somos muitas vezes bastante superficiais sobre o pecado. Há diversas situações no nosso cotidiano em que nós nem sequer identificamos o pecado que cometemos periodicamente. Sabe por quê? Porque nós nos acostumamos e fazemos “no automático”. Nos primeiros momentos após a minha conversão, eu me lembro que eu orava a Deus várias vezes dizendo “Deus, eu sei que eu preciso te pedir perdão pelos pecados que hoje cometi, mas não consigo me lembrar de nenhum”. Olha que absurdo! Eu estava cego porque estava acostumado com meu pecado.
Se afirmarmos que estamos sem pecado, enganamo-nos a nós mesmos, e a verdade não está em nós.
1 João 1.8
A gente costuma pensar que pecado é definido em uma lista de “Pode × Não Pode”, e a tendência é enxergá-lo nas coisas que nós de fato fazemos. Mas existe MUITO pecado naquilo que sentimos ou pensamos. Eu comecei a entender isso quando Deus falou comigo através de um sermão que uma vez assisti, em que o pregador dizia “Eu nunca amei a Deus da exata maneira com que Ele merece ser amado.” Isso mudou a minha vida! Nós precisamos parar de enxergar nossos pecados em números inteiros, como se fossem contáveis. Nossa vida por inteiro é pecaminosa, do nosso acordar ao nosso deitar, em contínuo. Uma vez que o Espírito Santo de Deus te permite ter essa consciência, você passa a ter um entendimento muito mais profundo do que é a graça de Deus.
Saber a posição de pecado em que estamos é reconhecer a santidade de Deus e a nossa miserabilidade. Precisamos começar a nos arrepender primeiro de quem nós somos, para em seguida nos arrependermos do que fazemos. Como filhos de Adão, não somos pecadores porque pecamos, mas sim pecamos porque somos pecadores. Isso faz toda a diferença. Agora, aqui nesse ponto, eu quero deixar claro que o fato de sermos pecadores não pode fazer com que nos acomodemos e pensemos “Ah, vou pecar mesmo, foi assim que eu nasci.” Aqui entra um dos meus versos bíblicos favoritos:
Pois o pecado não os dominará, porque vocês não estão debaixo da lei, mas debaixo da graça.
Romanos 6.14
A consciência de pecado é extremamente importante na nossa vida cristã porque nos faz aproximar de Deus com humildade, reconhecendo o imenso favor que Ele nos fez no sacrifício de Cristo. O que isso deve gerar em nossas vidas é um desejo intenso de sermos melhores para Ele. Não se permita relaxar, ou inverter as suas prioridades. A certificação de que nosso amor por Cristo Jesus é genuíno é a guarda de Seus mandamentos (João 14.15,21).
Portanto, meu irmão (ou irmã), morra para si mesmo e viva a vida de Cristo em você, pois Ele morreu a nossa morte (2 Coríntios 5.14-15).
Produza frutos! Que Deus te ilumine sempre e te ensine dia após dia a viver o Evangelho.
Paz e graça.
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